O perigo da paralisação pela análise

 


           O perigo da paralisação pela análise

"Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará." – Eclesiastes 11:4 - ARA

Vivemos em uma geração que valoriza a cautela, a análise detalhada e o planejamento meticuloso. Embora esses aspectos tenham seu valor, o texto bíblico nos alerta contra o excesso de observação que paralisa a ação. O agricultor que espera o clima perfeito nunca semeará; e o que depende das condições ideais nunca colherá.

Márcia Wayna Kambeba leva a força dos povos originários ao II Congresso Brasileiro de Jornalistas e Comunicadores de Turismo em Belém

Márcia Wayna Kambeba leva a força dos povos originários ao II Congresso Brasileiro                          de Jornalistas e Comunicadores de Turismo em Belém


 Gilberto Silva e Zacarias Martins

Fotos: Divulgação e Carlos Araújo

Sinopse - Evento destaca a importância da informação na promoção da sustentabilidade, em ano crucial para o Pará com a realização da COP 30

 De 10 a 15 de junho, Belém do Pará será o centro das atenções ao sediar o II Congresso Brasileiro de Jornalistas e Comunicadores de Turismo. Com o tema "Sustentabilidade também se faz com informação", o evento reunirá mais de 120 profissionais da comunicação para debater práticas sustentáveis no turismo e o papel da mídia na conscientização ambiental.

Quando a vida segue seu curso

              


               Quando a vida segue seu curso

"Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará." – Eclesiastes 11:3 - ARA

A sabedoria de Eclesiastes nos convida a olhar para a natureza como uma escola prática da vida. Neste versículo, vemos duas imagens fortes e inevitáveis. Nuvens carregadas que derramam chuva, e árvores que caem e permanecem onde tombaram. Ambas as imagens apontam para a realidade inescapável das consequências.

Congresso da Febtur projeta Amazônia no cenário global do turismo sustentável


 Congresso da Febtur projeta Amazônia no cenário global do turismo sustentável

 Comunicadores do Brasil e do exterior se preparam para o II Congresso Brasileiro de Jornalistas e Comunicadores de Turismo, que será realizado em Belém com foco na COP30, bioeconomia e comunicação responsável

Generosidade preventiva é repartir antes que venha o mal

 


    Generosidade preventiva é repartir antes que venha o mal

Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra.” - Eclesiastes 11:2 - ARA

Vivemos em um mundo incerto, marcado por instabilidades econômicas, crises sociais, catástrofes naturais e reviravoltas inesperadas. Diante disso, o sábio autor de Eclesiastes nos apresenta uma atitude surpreendente de responder à incerteza com generosidade, e não com medo.

Entre a verdade e a popularidade: O drama de Jeremias e o desvio da igreja contemporânea


   Entre a verdade e a popularidade: O drama de

 Jeremias e o desvio da igreja contemporânea


Vivemos uma era em que muitos líderes e comunidades cristãs enfrentam um perigoso dilema. Continuar proclamando fielmente a Palavra de Deus ou moldá-la para agradar um público cada vez mais seletivo, sensível e autocentrado. A figura do “cliente” parece ter substituído a do discípulo. Em vez de ouvintes dispostos a carregar a cruz, temos “consumidores de fé” que exigem conforto, motivação e conveniência. A preocupação dominante deixou de ser a glória de Deus para tornar-se a satisfação do auditório. Nesse cenário, o drama do profeta Jeremias torna-se assustadoramente atual.

Introdução ao Capítulo 11 de Eclesiastes

 


       Introdução ao Capítulo 11 de Eclesiastes

O capítulo 11 de Eclesiastes marca o início da conclusão do livro, onde o autor, tradicionalmente identificado como Salomão, se volta para um conjunto de conselhos práticos, cheios de sabedoria e espiritualidade, voltados à conduta humana diante da vida e de Deus. Após longas reflexões sobre a vaidade das coisas terrenas, as limitações da razão humana e a fugacidade da existência, o Pregador assume um tom mais direto, convidando à ação prudente e à confiança diante das incertezas.

Saúde, um patrimônio subestimado

 


Saúde, um patrimônio subestimado

A saúde, enquanto bem-estar físico, mental, emocional e espiritual, é fundamental para a realização de qualquer projeto de vida. Sem ela, os sonhos ficam limitados, a produtividade cai, os relacionamentos se fragilizam. No entanto, por ser muitas vezes silenciosa em sua presença e gritante apenas na sua ausência, a saúde acaba sendo subestimada.

Entre feiras e púlpitos: A teologia prática como escuta da cultura na espiritualidade contemporânea

 


Entre feiras e púlpitos: A teologia prática como escuta da cultura na espiritualidade contemporânea

Este artigo propõe uma reflexão sobre a necessidade da teologia prática contemporânea reencontrar o gesto de Martinho Lutero, que ao traduzir a Bíblia para o alemão, foi às feiras populares para ouvir a língua do povo. Defende-se que, assim como Lutero escutou a cultura de seu tempo, a teologia prática atual deve sair dos guetos eclesiásticos e abrir-se ao diálogo com as manifestações culturais e artísticas, reconhecendo nelas não apenas expressões humanas, mas também possíveis clamores espirituais. A espiritualidade relevante, neste contexto, será aquela capaz de traduzir a Palavra de Deus em linguagem viva, situada e encarnada.


Palavras-chave: Teologia prática; cultura; espiritualidade; Lutero; tradução; escuta; contemporaneidade.


1. Introdução

A teologia cristã, desde suas origens, alterna momentos de profunda encarnação na cultura com outros de retraimento e isolamento. Em tempos de intensa transformação social, torna-se urgente repensar os caminhos da teologia prática, aquela que busca conectar fé e vida cotidiana. A figura de Martinho Lutero, ao ouvir o povo nas feiras enquanto traduzia a Bíblia, oferece uma metáfora potente para a necessidade de escuta cultural como método teológico. Este artigo pretende refletir sobre esse gesto de escuta como princípio para uma espiritualidade viva e contextualizada na atualidade.


2. Lutero nas feiras: tradução como escuta encarnada

Quando Lutero decidiu traduzir a Bíblia para o alemão, seu intuito não era apenas linguístico, mas pastoral e missionário. Ao frequentar feiras e ouvir mães dialogando com seus filhos, ele não apenas conheceu o vocabulário popular, mas se aproximou da alma do povo. A tradução, nesse sentido, tornou-se um ato de escuta encarnada: compreender como as pessoas vivem, pensam, sentem e comunicam.

Essa postura de Lutero rompe com o paradigma escolástico e elitista da teologia de seu tempo. Sua ação inaugurou uma teologia que fala com o povo e não apenas sobre o povo. Foi uma teologia que reconheceu que a linguagem espiritual precisa ser compreensível, significativa e enraizada na realidade.


3. A crise contemporânea da linguagem teológica

Na contemporaneidade, muitas expressões da fé cristã ainda se utilizam de uma linguagem que pouco dialoga com os dilemas existenciais, estéticos e simbólicos da cultura atual. Termos e conceitos muitas vezes permanecem presos em jargões e estruturas anacrônicas, distantes da realidade dos fiéis. A teologia, nesse cenário, corre o risco de se tornar irrelevante, compreendida apenas por um círculo restrito de especialistas e liturgos.

A espiritualidade das novas gerações é marcada por experiências múltiplas: narrativas visuais, afetos digitais, conexões fluidas e interrogações profundas sobre identidade, pertencimento e propósito. Se a teologia deseja falar à alma contemporânea, precisa primeiro ouvi-la — tal como fez Lutero.


4. Cultura como espaço de revelação e escuta teológica

A cultura, nas suas mais diversas expressões, música, cinema, literatura, artes visuais, redes sociais, festas populares, torna-se um lócus legítimo de escuta teológica. Isso não significa validar todo conteúdo cultural como verdade espiritual, mas reconhecê-lo como manifestação dos anseios, angústias e buscas humanas.

A teologia prática, ao sair dos guetos eclesiásticos, encontra nesses espaços não apenas ruídos, mas também ecos de eternidade. A arte, por exemplo, muitas vezes toca em temas como dor, morte, amor, perdão, esperança — todos centrais à experiência cristã. Ignorar tais expressões seria negligenciar o espírito da época e as perguntas do coração humano.


5. Espiritualidade relevante: entre escuta e tradução

Para ser relevante, a espiritualidade cristã precisa ser, antes de tudo, sensível. Deve reaprender a arte da escuta e da tradução: ouvir com atenção os sons da cultura e traduzir a mensagem eterna de Deus com fidelidade, mas também com criatividade e empatia. Isso exige da teologia uma postura humilde, disposta a aprender e discernir.

Tal espiritualidade será, portanto, encarnada, situada, dialógica. Não será construída apenas nos gabinetes teológicos, mas também nas rodas de conversa, nos saraus, nos centros culturais, nas universidades, nos espaços digitais e nos becos urbanos. Será como o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14).


6. Considerações finais

A teologia prática, ao reencontrar o gesto de Lutero, é chamada a viver um duplo movimento: escutar o clamor humano por sentido e anunciar a Palavra com profundidade e relevância. Esse movimento demanda disposição para sair do templo e adentrar a cidade, para ouvir as vozes múltiplas da cultura e discernir nelas as perguntas que só o Evangelho pode responder plenamente. Como então traduzir a fé cristã para este tempo? O caminho ainda é o mesmo: escuta, encarnação e coragem profética.


Referências Bibliográficas

BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Paulo: Novo Século, 2002.

BONHOEFFER, Dietrich. Ética. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

GRENZ, Stanley J.; FRANKEN, Roger E. Teologia para o Século XXI. São Paulo: Vida Nova, 2001.

LUTHER, Martin. Table Talk. Fortress Press, 1967.

SCHARLEMANN, Robert. The Being of God: Theology and the Experience of Truth. Seabury Press, 1981.

TAYLOR, Charles. A Era Secular. São Paulo: Unesp, 2014.

VATTIMO, Gianni. O Futuro da Religião. São Paulo: Record, 2006.


Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO

Cuidado com o que se fala até em segredo

 


    Cuidado com o que se fala até em segredo

"Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior do teu quarto, amaldiçoes o rico; porque as aves do céu levarão a voz, e o que tem asas dará notícia da palavra." – Eclesiastes 10:20 - ARA

Este versículo nos adverte com uma sabedoria prática e espiritual. O cuidado com aquilo que pensamos e falamos, especialmente quando se trata de figuras de autoridade. Salomão nos lembra que até mesmo as palavras sussurradas no recôndito de um quarto podem encontrar caminhos surpreendentes para serem reveladas.

Liderar é elevar

 


                            Liderar é elevar

Liderança não é sobre ser o melhor. É sobre fazer os outros melhores.” – Nelson Mandela

Essa afirmação de Nelson Mandela ressoa como um chamado à consciência em tempos de barulho, vaidade e vaivém de egos inflados. Em uma sociedade onde muitos confundem liderança com holofotes, púlpitos ou cargos de chefia, Mandela nos ensina que o verdadeiro líder não brilha sozinho, ele acende luzes ao redor.

Aparências de alegria, realidades de propósito

 


   Aparências de alegria, realidades de propósito

"O convívio serve para rir, o vinho alegra a vida, e o dinheiro atende a tudo." - Eclesiastes 10:19 - ARA

Eclesiastes 10:19 é um versículo intrigante, frequentemente mal compreendido quando lido isoladamente. À primeira vista, parece que o texto celebra os prazeres e o poder do dinheiro. Mas, no contexto do capítulo 10, que contrasta a sabedoria e a insensatez , este versículo carrega um tom irônico e até crítico, mostrando como a insensatez pode levar as pessoas a viverem superficialmente.

Ações da Capelania Militar em Tocantins e Pará são reforçadas com atuação do Pastor Ezequiel

 


Ações da Capelania Militar em Tocantins e Pará são reforçadas com atuação do Pastor Ezequiel

 A atuação da capelania militar e o apoio espiritual às forças de segurança nos estados do Tocantins e Pará têm ganhado uma nova dimensão por meio da intensa agenda desenvolvida pelo Pastor Ezequiel Brasil Pereira, capelão, cientista social e especialista em Capelania Militar e Policial. A convite do Tenente-Coronel Rodrigo Lacerda, coordenador do Serviço de Capelania Voluntária da Polícia Militar do Tocantins, e acompanhado do Pastor Gledston Reis, referência nacional em capelania militar e policial, Ezequiel tem percorrido diversas cidades com foco na evangelização, mentoria e capacitação espiritual.

Reparos urgentes na alma e na vida

 


          Reparos urgentes na alma e na vida

"Pela muita preguiça desaba o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa." – Eclesiastes 10:18 - ARA

Este versículo nos conduz a uma advertência profunda sobre as consequências da negligência e da omissão. A figura do teto que desaba e da casa que goteja transmite uma realidade prática: quando não cuidamos do que é nosso, seja nossa casa, nossa alma, nossa família ou ministério, tudo começa a ruir aos poucos. A destruição nem sempre vem de forma repentina, mas como resultado do abandono progressivo.

"Igreja Reborn” tem aparência de Vida e ausência de Espírito


 "Igreja Reborn” tem aparência de Vida e ausência de Espírito

Essa reflexão crítica pode ser teologicamente aprofundada com base em Apocalipse 3:1, onde Jesus diz à igreja de Sardes: "Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto." - Apocalipse 3:1b.

Liderança nobre e a benção de governantes sábios

 


           Liderança nobre e a benção de governantes sábios

“Feliz de ti, ó terra, cujo rei é filho dos nobres e cujos príncipes comem no tempo próprio, para refazerem as forças e não para bebedice!” – Eclesiastes 10:17

Este versículo apresenta um contraponto direto ao anterior (v.16), em que o rei imaturo e os príncipes entregues ao prazer eram sinal de desgraça para a terra. Aqui, o autor sagrado revela o padrão de um governo abençoado: liderança madura, nobre de caráter e prudente em sua conduta.

Ai da nação sem maturidade

 


                Ai da nação sem maturidade

Ai de ti, ó terra, cujo rei é criança, e cujos príncipes se banqueteiam já de manhã!” – Eclesiastes 10:16 - ARA

Salomão, o pregador, apresenta um lamento profundo pela condição de uma terra governada por líderes imaturos e indulgentes. O versículo mostra que a imaturidade no governo traz sofrimento ao povo. A expressão “rei é criança” não se refere necessariamente à idade física, mas à imaturidade emocional, espiritual e administrativa do líder.

Cansaço sem sentido é o esforço do tolo

 


      Cansaço sem sentido é o esforço do tolo

O trabalho do tolo o fatiga, porque nem sabe ir à cidade.” – Eclesiastes 10:15 - ARA

Este versículo revela uma profunda verdade sobre o insensato: ele se cansa, mas não chega a lugar algum. Ele trabalha, faz esforço, corre, se desgasta, mas sem direção, sem sabedoria, sem propósito.

Palavras em excesso, coração em escassez

 


     Palavras em excesso, coração em escassez

O tolo multiplica as palavras, ainda que o homem não saiba o que sucederá; e quem lhe anunciará o que será depois dele?” – Eclesiastes 10:14 - ARA

Neste versículo, Salomão destaca mais uma marca do insensato: a verborragia desconectada da realidade. O tolo fala demais, mas entende de menos. Ele se arrisca a fazer previsões sobre o que nem sabe, como se fosse dono do futuro — um comportamento que revela orgulho, ignorância e superficialidade.

Parabéns, Palmas - 36 anos de existência


Parabéns, Palmas - 36 anos de existência


36 primaveras de sonho, suor e sol.

Parabéns, capital de todos os tocantinenses!

Tu nasceste do nada e viraste tudo:

cidade planejada com os pés no futuro

e o coração batendo forte pelo povo.

 

Erguida entre as linhas do cerrado,

com o brilho do sol refletido no lago,

Palmas é mais que concreto e asfalto, 

é poesia em forma de horizonte,

é canto de sabiá nas manhãs quentes,

é vento que sussurra esperança

pelos caminhos da Serra do Lajeado.

 

Cidade jovem de alma gigante,

teus 36 anos carregam a força

dos que acreditaram no impossível.

Fundada pela fé, guiada pela coragem,

és abrigo de muitos sonhos migrantes,

és chão fértil onde o Brasil se reencontra consigo.

 

Cada rua que nasce, cada bairro que cresce,

é como verso novo num poema em construção.

Tuas crianças brincam com a liberdade,

teus idosos contemplam um porvir promissor,

e entre todos, pulsa a identidade tocantinense

forte, generosa, valente, plural.

 

Palmas, tua história é um abraço aberto

a quem chega, a quem volta, a quem permanece.

És capital da esperança, da paz, da diversidade,

és símbolo de que o novo pode florescer

sem esquecer a raiz que o sustenta.

 

Parabéns, Palmas!

Que os próximos anos sejam ainda mais belos,

cheios de justiça, cultura, saúde e educação.

Que teu povo continue erguendo bandeiras de amor

e cultivando sonhos sob teu céu escancarado.

 

Palmas, flor do cerrado, joia do Tocantins

segue firme, segue viva, segue nossa!

 

Pr. Gilberto Silva – Gurupi - TO

 

 ORAÇÃO INTERCESSÓRIA PELO ANIVERSÁRIO DE 36 ANOS DE PALMAS, SUAS AUTORIDADES E O ESTADO DO TOCANTINS

Senhor Deus, Altíssimo, Excelso e Soberano,

Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, Senhor das nações e Governador dos povos. A Ti rendemos honra, glória e louvor neste dia memorável, em que a cidade de Palmas, capital do Estado do Tocantins, completa 36 anos de existência.

Bendito sejas, Senhor, por esta terra de oportunidades, planejada com propósito e erguida com esperança. Palmas não nasceu por acaso. Nasceu sob o Teu olhar, com destino e missão. Por isso, neste marco de sua história, erguemos um clamor. Que este seja um tempo de consagração, arrependimento e alinhamento com os Teus propósitos eternos.

Apresentamos diante do Teu trono o Prefeito Eduardo Siqueira Campos, o Governador Wanderley Barbosa, os vereadores, secretários, deputados estaduais e federais, senadores, juízes, promotores e todas as autoridades constituídas, em Palmas, no Tocantins e nos municípios vizinhos. Suplicamos, Senhor, derrama sobre eles o Teu Espírito de sabedoria, discernimento e temor do Senhor.

Livra-os de toda influência maligna, de alianças espúrias, de decisões pautadas pela vaidade, ganância ou interesses escusos. Que em vez disso, sejam conduzidos por princípios de equidade, justiça e serviço ao povo. Que tenham coragem para fazer o certo, ousadia para enfrentar o mal e humildade para buscar a Tua direção.

Oramos especialmente por suas famílias, cônjuges, filhos, pais e todos os que os cercam. Que seus lares sejam refúgios de paz, consolo e equilíbrio. Protege-os de toda seta do maligno, de ataques espirituais e de sobrecargas emocionais. Que encontrem em Ti descanso, direção e restauração.

Senhor, declaramos sobre Palmas: O Senhor é o dono desta cidade!

Reivindicamos o Teu senhorio sobre cada rua, cada bairro, cada autoridade, cada lar, cada coração. Que Palmas seja conhecida não apenas como capital administrativa, mas como capital espiritual de avivamento, justiça e vida abundante. Que o Teu Reino venha sobre Palmas e o Tocantins como nos céus!

Levanta nesta cidade homens e mulheres tementes a Deus para ocupar os lugares de influência com integridade. Que os púlpitos, as câmaras, as escolas, os palácios e os gabinetes se tornem espaços de luz, e que a Tua verdade seja proclamada sem medo.

Abençoa a juventude de Palmas, Senhor! Livra-os das drogas, da violência, do vazio existencial. Dá-lhes sonhos santos, educação de qualidade, oportunidades justas. Restaura famílias quebradas, cura feridas emocionais, e levanta uma geração que ame a justiça e abrace a verdade.

Abençoa os trabalhadores, os profissionais da saúde, os educadores, os agricultores, os artistas, os empreendedores, os servidores públicos e todos os cidadãos de bem. Que haja emprego digno, segurança nas ruas, saúde nos hospitais, alegria nos lares e paz nos corações.

Conceda, Senhor, que este aniversário de 36 anos seja um divisor de águas espiritual, um novo ciclo profético sobre Palmas. Que haja um despertar espiritual nas igrejas, unidade entre os cristãos, e que esta cidade se curve diante do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Que os portões de Palmas se abram para a justiça, para o evangelho, para o bem. Que os portões do crime, da injustiça e da corrupção sejam fechados em nome de Jesus. E que o Teu nome, Senhor, seja exaltado sobre esta cidade, hoje e sempre!

Assim oramos, com fé e gratidão, Em o nome poderoso de Jesus Cristo,

O Senhor de Palmas, o Senhor do Tocantins, o Senhor do Brasil e o Senhor de toda a terra. Amém.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO


Da primeira à última palavra

                               


                 Da primeira à última palavra

O princípio das palavras da sua boca é estultícia, e o fim do seu falar, loucura perversa.” – Eclesiastes 10:13 - ARA

Salomão descreve o itinerário verbal do insensato. Ele começa tolo e termina insano. Suas frases formam uma espiral descendente, do primeiro som ao último suspiro.

O peso das palavras

 


                        O peso das palavras

As palavras da boca do sábio trazem favor, mas os lábios do insensato o devoram.” - Eclesiastes 10:12 - ARA

Salomão, com sua sabedoria divina, destaca neste versículo o contraste gritante entre o falar do sábio e o do insensato. As palavras não são neutras; elas carregam poder, direção e consequências. Enquanto o sábio edifica com sua fala, o insensato cava sua própria ruína com os próprios lábios.

As palavras do sábio são como um bálsamo, pois “a língua dos sábios destila conhecimento” (Provérbios 15:2). Elas são medidas, prudentes, ditas no tempo certo, e por isso trazem graça e favor. Como também afirma Provérbios 15:23: “A palavra a seu tempo, quão boa é!” Tais palavras abrem portas, acalmam corações, pacificam ambientes e elevam relacionamentos. Elas são como “maçãs de ouro em salvas de prata” (Provérbios 25:11).

Por outro lado, o insensato é traído por sua própria boca. Ele não percebe que sua fala desordenada está, aos poucos, destruindo a si mesmo. Ele se torna vítima das suas palavras. Conforme Provérbios 18:7: “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma.” O texto de Eclesiastes 10:14 vai complementar esse retrato ao dizer: “O tolo multiplica as palavras, ainda que o homem não saiba o que acontecerá; e quem lhe fará saber o que será depois dele?” Ou seja, ele fala demais, sabe de menos e colhe dores como resultado.

Jesus também nos advertiu sobre o peso espiritual das palavras: “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34). Isso significa que a boca revela o conteúdo do coração. Se o coração está cheio de ira, medo, orgulho ou amargura, isso transbordará na fala. Mas se está cheio da Palavra de Deus (Salmo 119:11), do Espírito Santo (Efésios 5:18-19) e da paz de Cristo (Colossenses 3:15), então a boca será fonte de vida, consolo e verdade.

A morte e a vida estão no poder da língua, e quem bem a utiliza come do seu fruto (Provérbios 18:21). Por isso, é urgente aplicar o conselho de Provérbios 21:23: “O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda a sua alma das angústias.”

Examine hoje suas palavras. Elas promovem graça ou produzem confusão? O seu tom de voz, o conteúdo das suas frases, o impacto que você gera nas pessoas ao redor, tudo isso importa. Peça a Deus que coloque um guarda em sua boca (Salmo 141:3) e que sua língua seja como “pena de habilidoso escritor” (Salmo 45:1), conduzida por Ele.

 

Oração: “Senhor, que minhas palavras sejam fontes de vida e não instrumentos de destruição. Que eu saiba quando falar e, principalmente, quando silenciar. Dá-me sabedoria para edificar com a língua, e que a Tua graça esteja sempre nos meus lábios. Em nome de Jesus, amém.”

Na Graça do Pai. Bom dia. Shalom. A Paz do Senhor. Que nessa segunda-feira peçamos a Deus que purifique nosso coração, porque dele procedem as palavras, de acordo com Salmos 51:10. E que nos comprometamos a lançar palavras de benção, conforme Efésios 4:29 “Nenhuma palavra torpe proceda da vossa boca, mas só a que for boa para edificação”.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi - TO

A palavra no tempo certo é proteção

 


           A palavra no tempo certo é proteção

Se a serpente morder, antes de estar encantada, não há vantagem no encantador.” – Eclesiastes 10:11- ARA

Este versículo usa a imagem de um encantador de serpentes que falha em agir a tempo. O ensinamento é simples e profundo. Ações atrasadas perdem sua eficácia, especialmente no que diz respeito à sabedoria, ao conselho e ao domínio próprio.

Entre o sofrimento real e a fantasia vazia

 


Entre o sofrimento real e a fantasia vazia

Em pleno século XXI, a humanidade se vangloria de avanços tecnológicos, conquistas espaciais e redes sociais que nos conectam instantaneamente. No entanto, à sombra de toda essa “evolução”, ocorrem horrores indescritíveis. Milhares de crianças morrem à mingua diariamente, vítimas de fome, sede, doenças evitáveis e o mais cruel, a indiferença. Seus corpos pequenos são reduzidos a sombras esqueléticas; seus olhos, antes cheios de curiosidade e esperança, apagam‑se em silêncio.

Afie o machado e trabalhe com sabedoria

 


     Afie o machado e trabalhe com sabedoria

Se o machado está embotado, e não se afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com êxito.” – Eclesiastes 10:10

Neste versículo, Salomão nos apresenta uma poderosa metáfora sobre preparo, esforço e sabedoria. Ele nos lembra que não adianta ter um machado, se ele está embotado. Usar uma ferramenta sem preparo aumenta o esforço e diminui os resultados, assim é a vida sem sabedoria.

Homenagem ao Dia do Gari

                 Homenagem ao Dia do Gari

 Mais do que uma homenagem, este é um reconhecimento justo e necessário

Aos que, injustamente chamados de "lixeiros", nós rendemos respeito. Porque não é lixo o que eles são, é limpeza o que eles promovem. São os limpadores das nossas ruas, cuidadores silenciosos da cidade, que recolhem o que nós, muitas vezes sem consciência ou responsabilidade, deixamos para trás.

Cuidado com o que você movimenta

 


        Cuidado com o que você movimenta

"Quem remove pedras será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo." - Eclesiastes 10:9 - ARA

Este versículo continua o tom de advertência de Salomão sobre os perigos que envolvem ações humanas imprudentes, mesmo naquelas que parecem rotineiras ou laborais. Ele alerta que até atividades comuns como remover pedras ou rachar lenha podem trazer risco quando feitas sem discernimento.

Hotel Beira Rio é o hotel oficial do II Congresso Nacional Febtur

 


                     Beira Rio é o hotel oficial do II Congresso Nacional Febtur

Evento reunirá jornalistas e comunicadores de turismo de todo o Brasil entre os dias 10 e 15 de junho

Um dos hotéis mais tradicionais da capital paraense, o Beira Rio será o hotel oficial do II Congresso Nacional da Federação Brasileira dos Jornalistas e Comunicadores de Turismo – Febtur, que acontecerá de 10 a 15 de junho de 2025, na charmosa e histórica cidade de Belém do Pará.

O perigo das próprias armadilhas


            O perigo das próprias armadilhas

Quem abrir uma cova cairá nela, e quem romper um muro, mordê-lo-á uma cobra.” - Eclesiastes 10:8 - ARA

Este versículo nos alerta sobre as consequências inevitáveis das ações humanas, especialmente aquelas motivadas por malícia, descuido ou rebelião. Salomão está dizendo que quem arma ciladas para os outros pode cair nelas, e quem rompe os limites estabelecidos (o muro) pode ser ferido pelo próprio ato.

Quando a Igreja teme o cliente e esquece o Senhor

 


            Quando a Igreja teme o cliente e esquece o Senhor

Vivemos tempos em que o púlpito, em muitas comunidades, tem sido moldado mais pela expectativa das multidões do que pela fidelidade à Palavra de Deus. Pastores, pressionados por um modelo de “igreja-empresa”, tornam-se reféns do desejo de agradar aos “clientes”, evitando confrontos e suavizando mensagens. Em vez de proclamadores da verdade, muitos têm assumido o papel de animadores espirituais, preocupados em manter a audiência satisfeita, mesmo que à custa da glória de Deus. Esse desvio do propósito original do ministério não é novo. Foi o drama vivido pelo profeta Jeremias, cuja fidelidade à Palavra lhe custou o conforto, a aceitação e até a liberdade. Sua história nos desafia a refletir: estamos dispostos a pagar o preço por sermos fiéis à verdade do evangelho?

Quando os papéis invertem

 


                                Quando os papéis invertem

Vi servos a cavalo, e príncipes que andavam a pé como servos sobre a terra.” - Eclesiastes 10:7 - ARA

Neste versículo, Salomão usa uma imagem impactante. Servos montados em cavalos, símbolo de autoridade e nobreza, enquanto príncipes andam a pé como escravos. Isso representa a inversão das funções naturais e da ordem que deveria prevalecer entre os homens.

13 de maio - Abolição incompleta e a luta permanente pela liberdade do povo negro

 


13 de maio - Abolição incompleta e a luta permanente pela liberdade do povo negro

     No calendário nacional, o dia 13 de maio marca oficialmente a Abolição da Escravidão no Brasil, concretizada pela assinatura da Lei Áurea em 1888, pela princesa Isabel. Para muitos, esse é um símbolo de liberdade. Mas para o povo negro, que historicamente construiu este país com o sangue, o suor e as lágrimas derramadas nos troncos das senzalas, a data carrega um amargo sabor de falsa liberdade, brotando assim a necessidade de perguntar: o que, de fato, foi abolido naquele dia?