Aos que, injustamente
chamados de "lixeiros", nós rendemos respeito. Porque não é lixo o
que eles são, é limpeza o que eles promovem. São os limpadores das nossas ruas,
cuidadores silenciosos da cidade, que recolhem o que nós, muitas vezes sem consciência
ou responsabilidade, deixamos para trás.
Eles não apenas varrem
calçadas. Eles abrem caminhos para a saúde pública, para a dignidade urbana,
para o bem-estar coletivo. São homens e mulheres que, sob o sol ou a chuva,
exercem sua função com dignidade, mesmo sendo alvo de indiferença ou chacota
por uma sociedade que, ironicamente, depende profundamente deles.
Os garis são mais uma das
tantas categorias invisíveis aos olhos da sociedade capitalista, onde o valor
de uma pessoa é medido por status e consumo, e não pela importância real de seu
trabalho. Invisíveis, mas indispensáveis. Eles são peças-chave no funcionamento
das cidades, essenciais para o equilíbrio ambiental e social. Sem eles, a
sujeira se acumula, o caos se instala e a saúde pública entra em colapso.
É fácil jogar uma
embalagem no chão. Difícil é encarar de frente o que isso representa. O gari
encara. Todos os dias. Recolhe, limpa, transforma. É um agente da ordem, da
higiene, da vida em comunidade.
Neste dia, queremos não
apenas parabenizar, mas agradecer.
Obrigado, gari, por
cuidar do que é nosso.
Obrigado por sua coragem
e serviço invisível.
Obrigado por nos dar o
exemplo de que trabalho digno é todo aquele que edifica uma cidade melhor.
Você não é lixo. Você é
essencial.
Nosso respeito e reconhecimento
a cada gari, hoje e sempre.
Pr. Gilberto Silva –
Gurupi-TO