Se Jesus viesse hoje, seria crucificado de novo?

 


Se Jesus viesse hoje, seria crucificado de novo?

Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.” - João 1:11

Há uma semana, os cristãos de todo o mundo comemoraram a data da crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que é considerado o acontecimento mais importante da história. Mas se Cristo voltasse hoje, seria diferente?

A corrida da vida não depende só da força

 


     A corrida da vida não depende só da força

"Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos inteligentes o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso." – Eclesiastes 9:11 - ARA

Salomão observa a realidade da vida "debaixo do sol" e nota uma verdade desconcertante: o sucesso humano não está garantido apenas pela habilidade ou esforço pessoal. Ele menciona cinco categorias: 1) Os ligeiros (rápidos) não ganham sempre a corrida. 2) Os fortes não vencem sempre a batalha. 3) Os sábios nem sempre têm o que comer. 4) Os prudentes nem sempre acumulam riquezas. 5) Os inteligentes nem sempre recebem reconhecimento.

Faça com excelência enquanto é tempo

 


         Faça com excelência enquanto é tempo

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” – Eclesiastes 9:10 - ARA

Salomão nos apresenta aqui um princípio de urgência e dedicação. A vida é uma oportunidade única para agir, criar e realizar para a glória de Deus. Por isso, ele nos aconselha: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças." Não de forma relaxada, nem adiando, mas com dedicação e excelência.

Valorize os presentes da vida

 


Valorize os presentes da vida

Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os teus dias de vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol.” – Eclesiastes 9:9 - ARA

Salomão, com sua sabedoria madura, nos lembra aqui que, apesar da brevidade e das vaidades da vida, há bênçãos que Deus nos concede para serem desfrutadas com gratidão e alegria. Uma dessas bênçãos é o dom do amor conjugal: "Goza a vida com a mulher que amas...".

A vida é breve, ele a chama de "vida fugaz" e, como afirma Tiago 4:14, “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” Por isso, viver intensamente os relacionamentos, especialmente no casamento, é uma maneira de honrar a Deus e reconhecer Sua bondade no meio das dificuldades.

O casamento, criado por Deus ainda no Éden, é visto como uma parceria abençoada. Provérbios 18:22 reforça essa visão: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor.” Assim, Salomão nos encoraja a não apenas suportar a vida, mas a celebrá-la através dos vínculos de amor e companheirismo.

Mesmo chamando os dias de "vaidade", lembrando que tudo debaixo do sol é passageiro, ele destaca que o amor e a alegria compartilhados são uma "porção" legítima dada por Deus. Em meio às lutas do trabalho e do desgaste diário, a comunhão com quem se ama é bálsamo, refúgio e recompensa.

Assim como ensina Eclesiastes 3:13: “E também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar do bem de todo o seu trabalho.” Receber a vida com gratidão é honrar Aquele que a concedeu.

Valorize seu cônjuge, seu companheiro(a) de jornada e celebre o amor em cada oportunidade. Viva com a consciência de que o hoje é um presente a ser desfrutado com gratidão. Mesmo em meio às rotinas e cansaços da vida, reconheça a beleza das bênçãos simples. Veja o casamento e os relacionamentos saudáveis como expressões do cuidado de Deus.

Oração: “Senhor, obrigado pelos presentes que o Senhor me concede, especialmente pelo amor daqueles que colocaste em minha vida. Ensina-me a viver com gratidão, a valorizar os momentos simples e a honrar os laços que formaste para minha alegria. Que eu saiba desfrutar da porção que me deste, com o coração cheio de amor e reverência. Em nome de Jesus, amém.”

Na Graça do Pai. Bom dia. Shalom. A Paz do Senhor. Que nessa segunda-feira e em todos os dias da nossa vida, sejamos gratos a Deus por tudo que recebemos e muitas vezes nem percebemos.

Pr. Gilberto Silva

 

COP 30, Turismo e Febtur: Tudo a ver em Belém do Pará



          

COP 30, Turismo e Febtur: Tudo a ver em Belém do Pará

Em um momento decisivo para o planeta, a cidade de Belém (PA) será o ponto de encontro de mais de 150 jornalistas, comunicadores, estudantes e profissionais do turismo de todo o Brasil no II Congresso Nacional da Febtur, que acontece de 10 a 15 de junho. O evento chega em um ano emblemático, com a capital paraense se preparando para receber a COP 30, em novembro, reafirmando o protagonismo da região norte na pauta ambiental e no turismo sustentável.

Viver com pureza e unção


 Viver com pureza e unção

Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça.” – Eclesiastes 9:8 - ARA

Salomão, em meio às suas reflexões sobre a vida e a inevitabilidade da morte, nos oferece neste versículo uma pérola de sabedoria espiritual e prática. Ele nos exorta a viver com vestes brancas e óleo sobre a cabeça - duas imagens que carregam profundos significados espirituais.

Celebra a vida com Deus no coração

 
Celebra a vida com Deus no coração

Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, porque Deus já se agradou das tuas obras.” – Eclesiastes 9:7 - ARA

Depois de meditar sobre a brevidade da vida e a certeza da morte, o Pregador muda o tom neste versículo. Ele convida o leitor a viver com alegria e gratidão, reconhecendo a bondade de Deus mesmo nas coisas simples.

A fragilidade das emoções terrenas

 A fragilidade das emoções terrenas

Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram; para eles não há mais parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” – Eclesiastes 9:6 - ARA

Este versículo prossegue com a linha de pensamento do autor em relação à condição dos mortos. Ele destaca que até os sentimentos mais intensos – amor, ódio, inveja – cessam com a morte. O autor não nega a existência da alma ou da eternidade, mas reforça a realidade de que as emoções, relações e ações ligadas à existência terrena não seguem conosco para além da morte.

Belém recebe II Congresso Nacional da FEBTUR e se firma como capital do turismo sustentável às vésperas da COP 30

                        
Belém recebe II Congresso Nacional da FEBTUR e se firma como capital do turismo sustentável às vésperas da COP 30

    Em um dos momentos mais emblemáticos da história do Pará, a cidade de Belém se prepara para ser, mais uma vez, protagonista em uma agenda que ultrapassa as fronteiras do turismo e se inscreve na pauta global da sustentabilidade. Entre os dias 10 e 15 de junho, a capital paraense será palco do II Congresso Nacional da FEBTUR (Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo), reunindo mais de 150 profissionais da comunicação, do turismo, estudantes, pesquisadores e representantes de comunidades locais em um grande encontro que promete marcar época.

A consciência da vida e a realidade da morte

 


    A consciência da vida e a realidade da morte

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.” – Eclesiastes 9:5 - ARA

Este versículo é parte da contemplação realista do Pregador sobre a vida e a morte. A ênfase está na consciência dos vivos e na inatividade dos mortos, especialmente no que diz respeito à existência terrena.

Enquanto há vida, há esperança

 


               Enquanto há vida, há esperança

Para o que está entre os vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto.” - Eclesiastes 9:4 - ARA

Este versículo de Eclesiastes é uma joia preciosa escondida no meio de uma reflexão sobre a morte. Em meio à constatação de que todos morrem - justos e injustos - Salomão destaca uma verdade poderosa: enquanto há vida, há esperança.

O coração dos homens está cheio de maldade

 


O coração dos homens está cheio de maldade

Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo; também o coração dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.” – Eclesiastes 9:3 - ARA

Salomão continua sua meditação sobre a condição humana “debaixo do sol” e revela uma verdade profunda e inquietante, de que o coração humano está marcado pela maldade e confusão. Ainda que todos tenham o mesmo fim - a morte - muitos vivem como se isso nunca fosse acontecer, entregues ao egoísmo, orgulho e insensatez.

“Futebol de Água e Infância”

 


“Futebol de Água e Infância”

(Entre Pedro Afonso e Itacajá – Tocantins)

No espelho d’água do Tocantins,
entre caminhos de chão e silêncios verdes,
dois meninos transformam o remanso
em campo de glória e fantasia.

O gol é improvisado com paus e coragem.
A bola, molhada, insiste em fugir,
mas volta — como quem entende
que ali, todo chute é também um recomeço.

Com os pés submersos,
eles driblam não só a água,
mas o destino já traçado por tantos.
E chutam.
Chutam como quem diz:
“Eu posso ir além.”

Não há torcida barulhenta,
ninguém grita, ninguém ovaciona.
Mas há olhos atentos
dos colegas da beira, de peito nu e alma cheia,
e dos animais que, na mata,
observam com respeito o espetáculo da vida.

Um bem-te-vi canta do alto.
Uma vaca rumina sem pressa.
Uma garça se equilibra numa perna só,
um cavalo arriado,
enquanto um cachorro se deita
ao pé de uma árvore velha.

A natureza é arquibancada.
O sertão é silêncio em reverência.

E mesmo sem o grito do povo,
cada passe, cada chute,
ressoa fundo como um hino teimoso.
É um sonho insolente,
indolente e verdadeiro,
feito de barro, suor e esperança.

Esses meninos, ainda que rindo,
não deixam de sonhar.
Na bola, vão longe,
porque o presente é duro,
mas o futuro...
ah, o futuro se desenha ali mesmo,
entre um chute e outro,
nas águas calmas do sertão.

A infância, mesmo áspera, é inteira.
Não se perdeu.
Nem se desprezou.
Fortaleceu-se no campo,
na enxada que o pai segura,
na colheita que a mãe organiza,
na fé que se aprende cedo.

Eles sabem:
o caminho é longo,
mas não é impossível.
Porque, no Norte do Brasil,
o menino é também guerreiro.
E sua bola, ainda que de pano ou de plástico,
carrega o peso dos sonhos de um povo.

O futebol ali é muito mais que jogo.
É resistência.
É arte.
É alma.

E nas águas do Tocantins,
dois garotos escrevem, com os pés,
uma poesia que só o sertão entende.
E que o mundo, um dia, vai ler.


Fotos tiradas em janeiro de 2014, em uma viagem missionária para as cidades de Palmas, Miranorte, Pedro Afonso, Bom Jesus, Goiatins, Barra do Ouro, Itacajá, na passagem de uma ponte em uma "currutela" tocantina. 


Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO

A grande igualdade da vida

 


A grande igualdade da vida

Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao perverso, ao bom, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” - Eclesiastes 9:2 - ARA

Salomão, com sua profunda sabedoria, nos lembra que a morte chega para todos. O justo e o ímpio, o bom e o mau, o religioso e o não religioso, todos têm o mesmo destino terreno. Isso pode parecer um tanto desolador à primeira vista, mas essa realidade nos convida a uma reflexão fundamental: o que realmente importa na vida?

Introdução ao Capítulo 9 de Eclesiastes - Nas mãos de Deus

 


Introdução ao Capítulo 9 de Eclesiastes

“Enquanto há vida, viva plenamente diante de Deus”

O livro de Eclesiastes, atribuído tradicionalmente ao sábio Salomão, é um tratado filosófico e espiritual que reflete as inquietações da alma humana diante dos mistérios da existência. O capítulo 9 se insere no ápice dessa meditação, abordando de forma crua, mas profundamente verdadeira, a realidade inevitável da morte, e como essa certeza deveria moldar a maneira como vivemos.

O mistério da obra de Deus

 


O mistério da obra de Deus

Então vi toda a obra de Deus: que o homem não pode descobrir a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá alcançar.” - Eclesiastes 8:17 - ARA

Neste versículo, o Pregador declara uma verdade que humilha o orgulho humano, a limitação da compreensão diante da grandeza da obra de Deus. Por mais que o ser humano se esforce, estude, medite ou filosofe, há aspectos da vida e da ação divina que permanecem ocultos, inalcançáveis à razão humana.

A limitação da compreensão humana

 


A limitação da compreensão humana

"Aplicando eu o coração a conhecer a sabedoria e a ver a tarefa que há sobre a terra — pois nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos " - Eclesiastes 8:16 - ARA

Salomão, o sábio por excelência, declara aqui sua busca intensa por sabedoria e compreensão. Ele descreve um esforço profundo, quase obsessivo, por entender os caminhos de Deus e os enigmas da vida. A expressão "nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos" revela uma inquietação existencial, o ser humano trabalha, investiga, questiona, mas nem sempre encontra respostas plenas.

A alegria no meio da vaidade da vida

 


A alegria no meio da vaidade da vida

"Então, exaltei eu a alegria, porquanto para o homem nenhuma coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho durante os dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol." – Eclesiastes 8:15 - ARA

Em meio às frustrações da vida e à aparente inversão de valores que o autor observa — onde o justo sofre e o ímpio prospera — Salomão propõe uma resposta surpreendente: exaltar a alegria. Isso não significa um convite ao hedonismo ou à superficialidade, mas um reconhecimento de que, mesmo em um mundo imperfeito, a vida contém dádivas legítimas para serem desfrutadas com gratidão e reverência.

Quando a justiça parece invertida

 


Quando a justiça parece invertida

"Ainda há outra vaidade sobre a terra: há justos que recebem o que mereciam os feitos dos perversos; e há perversos que recebem o que mereciam os feitos dos justos. Digo que também isto é vaidade." – Eclesiastes 8:14 - ARA

Salomão observa uma realidade dolorosa, que nem sempre o justo é recompensado como deveria, e muitas vezes o perverso parece prosperar. Essa inversão de justiça é chamada de “vaidade”, ou seja, algo sem sentido, frustrante, difícil de entender com os olhos humanos.

O futuro sombrio dos que não temem a Deus

 


    O futuro sombrio dos que não temem a Deus

¨”Porém ao perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias, que são como a sombra, porque não teme diante de Deus." - Eclesiastes 8:13 - ARA

Neste versículo, Salomão contrapõe de forma clara o destino dos justos e dos ímpios. Depois de afirmar no verso anterior que “bem sucede aos que temem a Deus”, agora ele afirma com igual certeza: “ao perverso não irá bem”. Mesmo que o malfeitor pareça prosperar por um tempo, sua trajetória é breve, "como a sombra" — fugaz, sem substância e rapidamente dissipada pela luz do juízo divino.

A liberdade na Páscoa. Um convite à reflexão teológica


 A liberdade na Páscoa: Um convite à reflexão teológica

    A Páscoa é, sem dúvida, uma das datas mais significativas tanto para o judaísmo quanto para o cristianismo. No entanto, além dos aspectos culturais, litúrgicos e celebrativos, ela carrega um profundo significado teológico: a liberdade. Através da narrativa da saída do povo hebreu do Egito, após mais de quatrocentos anos de escravidão, encontramos uma metáfora poderosa que ecoa através dos séculos. Mais do que uma libertação política ou social, a Páscoa aponta para uma realidade espiritual que é atual e urgente: a libertação da alma humana.

A longanimidade de Deus e a esperança do justo

 


A longanimidade de Deus e a esperança do justo

"Ainda que o pecador faça o mal cem vezes e os dias se lhe prolonguem, todavia eu sei que bem sucede aos que temem a Deus, os que temem diante dele." - Eclesiastes 8:12 

Salomão, com a sabedoria que vem da observação da vida e da revelação divina, reconhece uma verdade essencial: a prosperidade aparente do ímpio é temporária, mas a recompensa do justo é certa. O mal pode se repetir cem vezes, e o pecador pode, por um tempo, parecer seguro e próspero, mas isso não anula o princípio eterno da justiça divina.

Quando a justiça tarda, o mal se espalha

 


Quando a justiça tarda, o mal se espalha

"Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal." – Eclesiastes 8:11 - ARA

Este versículo aponta para uma realidade moral e espiritual profunda. A demora na execução da justiça pode gerar um senso de impunidade e alimentar o pecado no coração humano. Salomão, com sua sabedoria realista, observa que quando a sentença sobre o mal não é aplicada com prontidão, muitos se sentem livres para continuar pecando.

Aparente impunidade e o mistério do juízo divino

 


Aparente impunidade e o mistério do juízo divino

*"Assim também vi os perversos serem sepultados e entrarem no repouso; e os que frequentavam o lugar santo foram esquecidos na cidade onde fizeram o bem. Também isto é vaidade."* - Eclesiastes 8:10 - ARA

Este versículo revela uma das tensões mais desconcertantes da vida: a aparente impunidade dos ímpios e o esquecimento dos justos. Salomão observa que os perversos, mesmo após vidas marcadas pelo pecado, são sepultados com honra e até "entram no repouso". Por outro lado, os que faziam o bem, mesmo frequentando o lugar santo, são esquecidos.

O peso da autoridade mal exercida

 


O peso da autoridade mal exercida

"Tudo isto vi quando apliquei o coração a toda obra que se faz debaixo do sol: há tempo em que um homem tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo." - Eclesiastes 8:9 - ARA

O autor de Eclesiastes, com seu olhar realista e atento à vida, compartilha algo profundo e triste: a autoridade pode ser mal utilizada para a destruição. Ele observa que, em certos momentos, “um homem tem domínio sobre outro, para arruiná-lo”. Uma clara denúncia dos abusos de poder.

O limite humano e o poder de Deus

 


O limite humano e o poder de Deus

"Nenhum homem há que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja, nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega." – Eclesiastes 8:8 - ARA

Este versículo ressalta as fronteiras da nossa condição humana. O autor de Eclesiastes nos lembra de três verdades fundamentais. A primeira é que não temos domínio sobre o vento. O vento é símbolo de algo invisível e incontrolável, assim como muitos aspectos da vida. Não importa quão poderosos ou preparados sejamos, há forças que escapam completamente ao nosso controle.

O mistério do futuro e a dependência de Deus

 


O mistério do futuro e a dependência de Deus

"Porque não sabe o que há de suceder; e, quando há de suceder, quem lho dará a saber?" – Eclesiastes 8:7 - ARA

Este versículo confronta a limitação humana diante do futuro. O ser humano, por mais inteligente, poderoso ou experiente que seja, não sabe o que está por vir. A incerteza sobre o amanhã é uma das marcas da nossa existência. E o texto ainda questiona: "quando há de suceder, quem lho dará a saber?", indicando que nem mesmo o momento dos acontecimentos está ao nosso alcance.

O tempo e o juízo - Sabedoria em cada decisão

 


O tempo e o juízo - Sabedoria em cada decisão

Porque para todo propósito há tempo e juízo; porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem.” - Eclesiastes 8:6 - ARA

Neste versículo, Salomão nos lembra de duas realidades fundamentais da vida: o tempo certo para cada propósito e o juízo que acompanha cada decisão. Ele reconhece que há um peso, um mal, uma angústia sobre o ser humano, que muitas vezes não compreende o tempo certo das coisas nem as consequências dos seus atos.

Entre a desinformação e a resistência, ainda há o que comemorar nesse “Dia do Jornalista"

 


Entre a desinformação e a resistência, ainda há o que comemorar nesse “Dia do Jornalista"

Em tempos de desinformação desenfreada, fake news industrializadas e perseguição cada vez mais sutil (ou brutal) aos profissionais da imprensa, o Dia do Jornalista – comemorado em 7 de abril – não pode ser apenas mais uma data no calendário. Deve ser um momento de reflexão crítica, de reafirmação de princípios e, acima de tudo, de resistência.

Cristo - O Caminho, a Verdade e a Vida

 


                                     Cristo - O Caminho, a Verdade e a Vida

"Não Pregue Religião. Pregue Cristo. Viva Cristo."

Uma Reflexão Teológica sobre o Testemunho Cristocêntrico

Vivemos dias em que muitos falam de Deus, poucos vivem para Ele, e menos ainda refletem verdadeiramente a vida de Cristo. Em meio à multiplicidade de religiões, sistemas doutrinários e disputas teológicas, a mensagem simples e profunda do Evangelho se perde na burocracia da religiosidade. Por isso, mais do que nunca, é urgente e necessário: não pregue religião. Pregue Cristo. Viva Cristo.

Quando Deus usa máscaras

 


Quando Deus usa máscaras

Vivemos em um mundo onde é comum as pessoas usarem máscaras. Não me refiro às de carnaval ou às cirúrgicas, mas às máscaras emocionais, sociais e espirituais. São disfarces que usamos para esconder quem realmente somos. O medo do julgamento, a insegurança e até mesmo a dor fazem com que o ser humano se esconda atrás de fachadas.

A sabedoria na obediência

 


A sabedoria na obediência

"Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo." - Eclesiastes 8:5 - ARA

Este versículo nos ensina que há proteção na obediência e discernimento na sabedoria. A primeira parte da passagem afirma que "quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal". Isso não significa que o obediente jamais enfrentará dificuldades, mas que aquele que anda conforme os princípios de Deus estará guardado espiritualmente, evitando muitos sofrimentos causados pela desobediência e imprudência.

A soberania da palavra do rei

 


A soberania da palavra do rei

"Porque a palavra do rei tem autoridade suprema; e quem lhe dirá: Que fazes?" – Eclesiastes 8:4 - ARA

Este versículo destaca a autoridade absoluta do rei na antiguidade. Naquele tempo, a palavra do monarca era lei, e questioná-la poderia trazer consequências sérias. A afirmação "Quem lhe dirá: Que fazes?" enfatiza que ninguém ousava desafiar a decisão de um governante poderoso.

Sabedoria para lidar com a autoridade

 


Sabedoria para lidar com a autoridade

"Não te apresses em deixar a presença dele, nem persistas em coisa má, porque ele faz tudo o que quer." - Eclesiastes 8:3 - ARA

Este versículo de Eclesiastes nos ensina sobre prudência e discernimento ao lidar com a autoridade. O rei, no contexto da época, tinha poder absoluto sobre seus súditos, podendo decidir sobre a vida e a morte. Assim, o Pregador aconselha sabedoria na presença de governantes e líderes, evitando tanto a pressa em se afastar quanto a persistência no erro.

Obediência com sabedoria e temor a Deus

 


Obediência com sabedoria e temor a Deus

"Eu te digo: Guarda o mandamento do rei, e isso por causa do juramento de Deus." – Eclesiastes 8:2 - ARA

A obediência à autoridade é um princípio bíblico que reflete ordem, respeito e submissão dentro da sociedade. O autor de Eclesiastes nos ensina a guardar o mandamento do rei, ou seja, obedecer às leis e respeitar os governantes, pois a autoridade terrena é permitida por Deus (Romanos 13:1-2). No entanto, essa obediência deve ser exercida com discernimento, sempre colocando Deus acima de qualquer poder humano.

Polícia Militar apresenta projeto para Secretaria de Educação de Gurupi

 


Polícia Militar apresenta projeto para Secretaria de Educação de Gurupi

Com o objetivo de resgatar princípios e valores, por meio de práticas lúdicas e integrativas às crianças matriculadas na rede básica de ensino, foi apresentado na última terça-feira, o projeto da Polícia Militar aos gestores educacionais da Secretaria Municipal de Educação de Gurupi e equipe de voluntários que integram a Coordenação Geral da Capelania Militar da PMTO.

Introdução ao Capítulo 8 de Eclesiastes - O brilho da Sabedoria

 


Introdução ao Capítulo 8 de Eclesiastes

O capítulo 8 de Eclesiastes se insere no contexto mais amplo da sabedoria bíblica, lidando com questões fundamentais da vida, como a soberania de Deus, a limitação do entendimento humano e a aparente contradição entre justiça e injustiça neste mundo. O Pregador (muitas vezes identificado como Salomão) reflete sobre o mistério da providência divina e a dificuldade que o ser humano tem para compreender os caminhos de Deus.

O propósito original de Deus e a corrupção humana

 


O propósito original de Deus e a corrupção humana

"Eis que tão-somente achei que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias." - Eclesiastes 7:29 - ARA

Salomão, ao longo de sua busca por sabedoria e sentido da vida, chega a uma conclusão profunda: Deus criou o ser humano reto, puro e com a intenção de viver em retidão. No entanto, o homem, por sua própria escolha, desviou-se desse propósito e se enredou em seus próprios caminhos corruptos e enganosos.

A dificuldade de encontrar o justo

 


A dificuldade de encontrar o justo

"A minha alma ainda busca, mas não achei: entre mil homens achei um como esperava; mas entre todas essas mulheres não achei nenhuma." - Eclesiastes 7:28 – ARA

Este versículo reflete a frustração de Salomão em sua busca por pessoas verdadeiramente justas e sábias. Ele faz uma observação difícil sobre a raridade da retidão moral entre os seres humanos. Sua declaração não deve ser interpretada como um menosprezo às mulheres, mas sim como um reconhecimento da corrupção generalizada da humanidade, independentemente do gênero.