"Visto como se não executa
logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está
inteiramente disposto para praticar o mal." – Eclesiastes 8:11 - ARA
Este versículo aponta para uma
realidade moral e espiritual profunda. A demora na execução da justiça pode
gerar um senso de impunidade e alimentar o pecado no coração humano. Salomão,
com sua sabedoria realista, observa que quando a sentença sobre o mal não é
aplicada com prontidão, muitos se sentem livres para continuar pecando.
É como se o silêncio ou a demora das consequências fossem mal interpretados como aprovação ou indiferença. O coração humano, já inclinado ao pecado, aproveita-se disso para mergulhar ainda mais na transgressão.
Contudo, a Palavra de Deus afirma
que a justiça divina não falha, ainda que pareça demorar. Em 2 Pedro 3:9, lemos
que “o Senhor não retarda a sua promessa... mas é longânimo para convosco,
não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
A paciência de Deus é graça, não negligência. Por isso, o aparente atraso do
juízo deve ser visto como oportunidade de arrependimento. A graça dá tempo, mas
não cancela o juízo.
Não confunda a paciência de Deus
com aprovação ao pecado. Examine seu coração enquanto ainda há tempo, buscando
arrependimento e mudança. Se você ocupa posição de liderança, aplique a justiça
com sabedoria e agilidade, para que o mal não se propague por omissão.
Oração: "Senhor, ajuda-me
a entender que a Tua paciência é expressão da Tua misericórdia, não da Tua
indiferença. Não quero abusar da Tua graça, mas responder com arrependimento e
obediência. Dá-me um coração sensível à Tua voz e disposto a viver em retidão,
mesmo quando o juízo parece distante. Em nome de Jesus, amém."
Na Graça do Pai. Bom dia.
Shalom. A Paz do Senhor. Que nesse domingo não sejamos encontrados
endurecidos pelo pecado, mas quebrantados pela graça, vivendo em santidade e
expectativa da justiça eterna.
Pr. Gilberto Silva – Gurupi - TO