O caminho da confissão e do perdão

 


          O caminho da confissão e do perdão

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." – 1 João 1:9 - ARA

Este é um dos versículos mais consoladores de toda a Escritura. Ele oferece esperança ao pecador arrependido e revela o caráter imutável de Deus: fiel e justo. A confissão sincera é a chave que abre a porta do perdão e da restauração.

Congresso da 1ª IPR de Gurupi termina com celebração de vitória e o poder da adoração

 


Congresso da 1ª IPR de Gurupi termina com celebração de
vitória e o poder da adoração


 Nós vamos para a luta com o placar definido, porque somos mais que vencedores em Cristo Jesus.” Com essa declaração de fé e encorajamento, foi encerrado na noite desta sexta-feira, 27 de junho, o Congresso de Cura e Libertação, promovido pela 1ª Igreja Presbiteriana Renovada de Gurupi. Foram quatro dias de intensa manifestação do Espírito Santo, com ministrações impactantes, curas, libertações e renovação espiritual.

Reconhecer para ser restaurado

 


Reconhecer para ser restaurado

"Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós." – 1 João 1:8 - ARA

O apóstolo João, com sabedoria e franqueza pastoral, desmascara uma armadilha sutil e perigosa da vida cristã. O autoengano espiritual. Quando alguém diz: “não tenho pecado”, o problema não é apenas o que foi dito, mas o que foi assumido como verdade pessoal.

Andar na Luz é o caminho da comunhão e da purificação

 


     Andar na Luz é o caminho da comunhão e da purificação

"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." – Eclesiastes 1:7 - ARA

Este versículo é a resposta direta ao desafio do versículo anterior. João nos mostra que a vida cristã autêntica não está apenas em evitar as trevas, mas em escolher conscientemente andar na luz.

Congresso da 1ª IPR de Gurupi segue com ministrações impactantes sobre preparação espiritual e adoração

 


Congresso da 1ª IPR de Gurupi segue com ministrações impactantes sobre preparação espiritual e adoração

 

Na noite de ontem, quinta-feira, 26 de junho, o Congresso de Cura e Libertação, realizado pela 1ª Igreja Presbiteriana Renovada de Gurupi, teve como destaque a ministração do pastor Márcio Leme, da 3ª Igreja Presbiteriana Renovada de Curitiba. O pregador trouxe à igreja uma poderosa mensagem com o tema: “Getsêmani: Lugar de Preparação”, baseada em Mateus 26:36-39.

Deus é mestre e não servo

 


                    Deus é mestre e não servo     

 É muito comum na nossa relação com Deus cairmos na armadilha de tratá-lo como servo, esperando que ele nos entregue tudo aquilo que desejamos de forma fácil e imediata. Queremos bênçãos, sucesso, paz, relacionamentos perfeitos, uma vida sem problemas. E imaginamos que Deus esteja ali para simplesmente resolver tudo para nós.

A incoerência da falsa comunhão

 


             A incoerência da falsa comunhão

 "Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade." – 1 João 1:6 - ARA

Neste versículo, o apóstolo João confronta uma incoerência comum na vida espiritual, afirmar ter comunhão com Deus, mas continuar vivendo nas trevas. Ele é direto. Se isso acontece, estamos mentindo, e não apenas verbalmente, mas com o próprio modo de viver.

A coragem de existir em um mundo que nos quer submissos

 


   A coragem de existir em um mundo que nos quer submissos

A frase de Ailton Krenak: "Nós temos de ter coragem de ser radicalmente vivos. E não negociar sobrevivência", é um potente chamado à resistência, à autenticidade e à dignidade da vida em meio a estruturas opressoras. Ela ressoa com força no contexto de um mundo moldado pelo capitalismo selvagem, pela exclusão social, pela degradação ambiental e pela desumanização crescente das relações.

Coragem de ser radicalmente vivos

Ser “radicalmente vivo” é mais do que existir biologicamente. É não se conformar com uma vida mutilada, adaptada aos moldes de um sistema que reduz o ser humano a uma peça produtiva. É uma convocação à plenitude da existência, à vivência da espiritualidade, da cultura, da ancestralidade, da sensibilidade e da consciência crítica.

É lembrar, como diria o filósofo Spinoza, que a essência do ser humano é o desejo de perseverar no ser com alegria, não com resignação. Em um mundo injusto, ser radicalmente vivo é um ato político. É o grito dos que se recusam a ser silenciados, apagados, domesticados. É o gesto dos povos indígenas, como Krenak, que resistem ao genocídio, à invasão de seus territórios e à tentativa constante de apagamento cultural.

Não negociar sobrevivência

Sobrevivência, nesse contexto, é o mínimo: comida, teto, trabalho, muitas vezes obtido à custa da própria dignidade. O sistema nos empurra para aceitar menos, para agradecer pela migalha, para trocar liberdade por estabilidade, identidade por funcionalidade.

Krenak nos desafia a não aceitar esse acordo perverso. A não vender a alma em troca de um lugar precário na engrenagem. A recusar as falsas promessas de progresso que não incluem todos. Como pensador que articula cosmologia indígena e crítica social, ele nos lembra que há outros modos de existir, mais comunitários, mais sustentáveis, mais humanos.

Reflexão filosófica e realista

Vivemos sob a égide de um sistema que coloniza até os desejos. A lógica da produtividade, do consumo, do sucesso individual, transforma a vida em mercadoria.

Foucault falaria da “biopolítica” que administra corpos e vidas. Hannah Arendt apontaria o risco de uma “vida sem pensamento” no totalitarismo do cotidiano. Paulo Freire falaria da desumanização como processo sistêmico.

Krenak, porém, vai além. Ele propõe descolonizar o imaginário. E essa descolonização começa quando temos a coragem de recusar uma existência reduzida à utilidade. Quando nos permitimos ser poesia, canto, dança, contemplação, cuidado. Quando dizemos que não basta sobreviver, eu quero viver com sentido, com alma, com o outro.

Viver como ato de insurgência

Diante de um mundo excludente e injusto, a frase de Krenak é um manifesto para viver intensamente, com dignidade e consciência, é uma forma de insurgência. É lembrar que, como nos ensina a sabedoria indígena, tudo está interligado: humanos, natureza, tempo, memória. E que viver bem não é acumular, mas pertencer.

Não negociar sobrevivência é afirmar que a vida vale mais do que qualquer sistema. É fazer da própria existência um espaço de liberdade, beleza e transformação. É resistir, como árvore que finca raízes profundas, mesmo diante do deserto.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO

Augusto Corrêa na busca do turismo sustentável sem perder a história

 

Foto: Gil Correia - Orla de Augusto Correia, com destaque para o Rio Urumajó

Augusto Corrêa na busca do turismo sustentável sem perder a história

Por Gilberto Silva

Localizado na região Nordeste do Pará, Augusto Corrêa desponta como um dos municípios que buscam se reinventar por meio do turismo sustentável, sem abrir mão de sua memória histórica e tradições culturais. A cidade paraense, situada a cerca de 15 quilômetros de Bragança, integra a microrregião bragantina e faz parte da chamada Rota Amazônia Atlântica, um projeto que vem redesenhando o mapa turístico da região Norte do Brasil.

Origens e identidade cultural

Antes de ser município, Augusto Corrêa era conhecido como Vila de Urumajó, nome herdado do principal rio que banha a cidade. Sua história está profundamente enraizada nas origens indígenas dos Tupinambás, que foram os primeiros habitantes da região. Esses povos deixaram marcas indeléveis na cultura local, seja nas práticas de pesca artesanal, no modo de vida ribeirinho, nos saberes da floresta ou nos rituais tradicionais ainda preservados por algumas famílias da zona rural.

O município foi elevado à categoria de cidade em 1961 e recebeu o nome em homenagem ao político e jurista paraense Augusto Corrêa da Rocha. Desde então, tem mantido uma vida pacata, sustentada principalmente pela agricultura familiar, pesca, e mais recentemente, pelo ecoturismo em expansão.

Turismo sustentável e a rota Amazônia Atlântica

A Rota Amazônia Atlântica é uma proposta de integração regional que envolve diversos municípios do nordeste paraense, com foco em valorizar a biodiversidade, a cultura tradicional e os atrativos naturais da região. Augusto Corrêa se destaca na rota por sua costa repleta de manguezais, praias semi-intocadas e uma rica rede de rios navegáveis, como o Rio Urumajó, que atrai turistas interessados em passeios de canoa, observação de aves e experiências comunitárias com populações locais.

A cidade tem apostado no turismo sustentável como forma de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Iniciativas como hospedagens em casas de moradores, gastronomia baseada em produtos nativos (como o açaí, o peixe fresco e frutos do mar), e trilhas interpretativas pela floresta de várzea vêm sendo estruturadas com apoio de ONGs, universidades e do poder público.

Durante a recepção à comitiva da FEBTUR, realizada no Sítio Raiz, no dia 14 de junho, o prefeito Francisco Edinaldo Queiroz de Oliveira, mais conhecido como Estrela Nogueira, destacou os esforços da atual gestão para consolidar Augusto Corrêa como um destino estratégico dentro da Rota Amazônia Atlântica.

“Estamos no segundo mandato com o compromisso de fortalecer o turismo sustentável como uma política pública integrada. Acreditamos que desenvolver o turismo não é apenas atrair visitantes, mas cuidar das pessoas que aqui vivem. Por isso, temos investido em infraestrutura, educação, saúde e assistência social. Tudo isso faz parte de uma engrenagem que contribui para receber bem os turistas, mas principalmente, para elevar a autoestima do nosso povo, gerando oportunidades, renda e valorização cultural. A parceria com a Rota Amazônia Atlântica vem para somar forças nesse caminho de transformação e pertencimento,” afirmou o prefeito.

A fala reforça a ideia de que o turismo sustentável em Augusto Corrêa está sendo trabalhado como parte de um projeto de desenvolvimento humano e territorial, onde preservar a natureza e promover a cultura local caminham lado a lado com ações públicas contínuas e planejadas.

Tradições e festas populares

Apesar de sua pequena população e perfil interiorano, Augusto Corrêa é um reduto cultural vibrante. Uma das maiores expressões de sua tradição é o círio de Nossa Senhora de Nazaré, que atrai milhares de romeiros e mistura fé, música e religiosidade em um espetáculo de devoção popular. Também se destacam os festejos juninos, os arrastões do carimbó e a produção artesanal de cerâmicas e biojoias feitas com sementes e elementos da natureza.

A oralidade continua sendo uma das maiores riquezas locais. As histórias passadas de geração em geração mantêm viva a memória dos pescadores antigos, das benzedeiras e dos líderes comunitários que lutaram para preservar o modo de vida ribeirinho.

Potencial a ser explorado

Com um território marcado por belas paisagens, biodiversidade abundante e um povo acolhedor, Augusto Corrêa caminha a passos firmes na direção de um turismo que respeita o meio ambiente e fortalece os valores locais. Ainda há desafios, como a necessidade de melhorar o acesso viário, a infraestrutura básica e a capacitação de mão de obra local. Contudo, a cidade mostra que é possível crescer sem apagar o passado, equilibrando a tradição com a inovação.

Visita da Febtur

Durante a visita da comitiva de jornalistas e comunicadores de Turismo, que participaram do II Congresso da Febtur em Belém do Pará, um grupo de 20 pessoas se deslocaram até a cidade e participaram ativamente das visitas ao Sítio Raiz e na Fazenda Bacuri, conhecendo as atividades desenvolvidas, bem como de outros integrantes da rota Amazônia Atlântica, como o pescador Senhor Sacaca e o artesanato do Ipê Porã, entre outras ações praticadas pelos parceiros envolvidos.

Augusto Corrêa é, portanto, mais do que um destino turístico. É um retrato vivo da Amazônia paraense. Diversa, resistente, generosa e agora, com um futuro promissor, sem esquecer de onde veio.


Foto João Ramid: Prefeito Estrela Nogueira (c) com parte 
dos integrantes da Rota Amazônia Atlântica, no Sitio Raiz


Foto: Gil Correia: Praça da Matriz de Augusto Corrêa


Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará - Vista aérea da cidade





Deus é Luz e somos chamados a viver na verdade

 


            Deus é Luz e somos chamados a viver na verdade

"Ora, a mensagem que da parte dele ouvimos e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma." -  João 1:5 - ARA

Neste versículo, o apóstolo João declara de forma contundente uma verdade essencial do evangelho: “Deus é luz, e não há Nele treva nenhuma.” Essa afirmação é o coração da mensagem que ele e os demais apóstolos ouviram diretamente de Jesus Cristo. Aqui, "luz" simboliza pureza, santidade, justiça e verdade absolutas.

Congresso da Igreja Presbiteriana Renovada reúne fiéis em Gurupi para dias de fé, cura e transformação

 


Congresso da Igreja Presbiteriana Renovada reúne fiéis em    Gurupi para dias de fé, cura e transformação

 

Teve início na noite desta terça-feira (25), o Congresso da 1ª Igreja Presbiteriana Renovada de Gurupi, promovido pela congregação da Avenida Guanabara, situada entre as ruas 7 e 8, nº 1344. O evento, que se estende até sexta-feira (27), está mobilizando membros da igreja, visitantes de outras denominações e a comunidade local em um ambiente de espiritualidade, ensino bíblico, adoração e experiências profundas com Deus.

São as raízes fundas que nos fazem suportar o inverno

 


São as raízes fundas que nos fazem suportar o inverno

Há tempos em que a alma sente o rigor do inverno. Dias frios da existência, onde o céu parece cinzento, as flores não brotam e os frutos não aparecem. Nessas estações da vida - de perdas, provações, silêncios e esperas - o que nos sustenta não é o que está visível na superfície, mas aquilo que está oculto, profundo, silencioso: nossas raízes.


Assim como uma árvore que permanece de pé mesmo quando o vento uiva e a geada cobre a terra, a nossa força reside naquilo que nos conecta à fonte da vida, fé, convicções, identidade, experiências com Deus e com a verdade.


Raízes fundas não se formam da noite para o dia. Elas são construídas em tempos de bonança, quando aprendemos a buscar mais do que aparência e reconhecimento. Quem se aprofunda em oração, na Palavra, na intimidade com Deus, está se preparando para o inverno que virá, porque ele sempre vem.


Nos tempos em que não há flores para enfeitar, nem frutos para celebrar, somos lembrados de que a beleza da vida não está apenas no que produzimos, mas no que resistimos com graça e firmeza. A árvore não se vangloria de estar bonita no verão se não for capaz de manter-se viva no frio.


Portanto, não tenha medo dos invernos da vida. Eles não vêm para destruir, mas para revelar o quanto são profundas as suas raízes. E se hoje você se sente fraco ou desanimado, volte à fonte. Busque nutrir sua raiz com a água viva da presença de Deus. As estações passam. O inverno termina. E aqueles que têm raízes firmadas no Senhor florescerão novamente. Mais fortes, mais sábios e mais frutíferos.


"Bendito o homem que confia no Senhor e cuja confiança é o Senhor. Ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro..." (Jeremias 17:7-8)


Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO

Plenitude de alegria em comunhão com Cristo

 


 Plenitude de alegria em comunhão com Cristo

 "Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa." – 1 João 1:4 - ARA

O apóstolo João encerra essa introdução poderosa da sua carta apontando para um fruto inevitável de quem vive em comunhão com Deus e com os irmãos: a alegria completa.

Chamados à comunhão, com Deus e com os irmãos

 


         Chamados à comunhão, com Deus e com os irmãos

"O que temos visto e ouvido, isso vos anunciamos, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo." – 1 João 1:3 - ARA

Neste versículo, o apóstolo João nos apresenta um dos pilares da fé cristã: a comunhão. Ele não escreve apenas para transmitir conhecimento ou informar fatos sobre Jesus, mas para convidar seus leitores a participarem de algo muito maior, uma vida de relacionamento profundo e real com Deus e com a comunidade de fé. “Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.” (1 Coríntios 1:9).

Quando sair de casa, agasalhe-se bem. Tem gente fria lá fora

 


"Quando sair de casa, agasalhe-se bem. Tem gente fria lá fora."

Essa frase simples carrega um significado profundo e, ao mesmo tempo, um alerta para a alma. Ela não fala apenas sobre se proteger do frio físico, mas sobretudo do frio emocional, espiritual e humano que, muitas vezes, encontramos pelo caminho.

Vivemos em uma sociedade onde a correria, a competição, os traumas e as dores têm transformado muitos corações em verdadeiras geleiras. Há pessoas que se tornaram frias, indiferentes, distantes, incapazes de demonstrar afeto, empatia ou compaixão.

O mundo, às vezes, se mostra um lugar de olhares vazios, de palavras ásperas, de julgamentos apressados, de mãos fechadas e corações trancados. E é nesse ambiente que somos chamados a caminhar, a viver, a trabalhar, a conviver.

Por isso, "agasalhar-se bem" não é um mero conselho, é uma necessidade para a alma sensível, para o coração que ainda pulsa amor, esperança e bondade. Agasalhar-se significa vestir-se de proteção interior, criando barreiras contra a maldade, contra a frieza, contra a indiferença, mas sem perder a doçura, sem perder a essência, sem perder o brilho nos olhos.

O que é esse agasalho? É a fé, que aquece o espírito quando tudo parece escuro. É a esperança, que nos impede de sermos contaminados pelo desânimo e pela desesperança. É o amor, que mantém aceso o fogo da humanidade, mesmo quando os ventos gelados da indiferença sopram forte.

É o perdão, que impede que as ofensas congelem nosso coração. É a sabedoria, que nos faz entender que nem toda frieza é maldade; às vezes, é dor, é trauma, é alguém que já sofreu demais. É a gentileza, que, mesmo que não mude o outro, muda a nós mesmos e torna nosso caminho mais leve.

Há gente fria lá fora. Gente que não aprendeu, ou desaprendeu, a amar, a cuidar, a respeitar. Há quem viva de ferir, de julgar, de competir, de humilhar, de sugar energia alheia. Há quem ande tão congelado emocionalmente que não percebe o quanto suas palavras e atitudes podem cortar como gelo.

Mas também há quem, mesmo vivendo nesse inverno humano, decidiu ser calor, decidiu ser abrigo, decidiu ser fonte de luz e amor. São essas pessoas que, vestidas com os agasalhos da alma, fazem a diferença no mundo.

Como temos saído de casa? Com a alma desprotegida, vulnerável à frieza dos outros? Ou temos nos revestido das virtudes que nos aquecem e nos fortalecem?

E mais. Somos parte do problema ou da solução? Estamos sendo calor para quem cruza nosso caminho, ou, sem perceber, também temos espalhado frieza, indiferença, impaciência e julgamentos?

Por mais que o mundo esteja frio, não permita que o frio do outro congele a sua essência. Vista-se de amor. Cubra-se de empatia. Envolva-se com fé. Proteja sua mente com pensamentos de paz. Aqueça seu coração com esperança. E, se possível, seja você aquele que oferece um cobertor emocional para quem anda desprotegido.

Porque, no final das contas, quem carrega o calor do amor dentro de si, transforma o inverno do mundo em primavera na vida de quem encontra.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO

O Verbo da Vida se tornou visível

 


            O Verbo da Vida se tornou visível

"E a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada." – 1 João 1:2 - ARA

Aqui João reforça o que começou no versículo anterior, de que a vida se manifestou. Não se trata de uma vida qualquer, mas da Vida Eterna, que existia com o Pai e foi revelada a nós por meio de Jesus Cristo.

Introdução ao Livro de 1 João

 


                Introdução ao Livro de 1 João

Depois de quase oito meses em uma profunda jornada de estudo e reflexão sobre o livro de Eclesiastes, onde buscamos entender o sentido da vida debaixo do sol, agora embarcamos em uma nova caminhada espiritual, desta vez pelas páginas da primeira epístola de João.

Congresso Nacional é um universo paralelo

 


Congresso Nacional é um universo paralelo

Em um país chamado Brasil, existe um lugar peculiar que muitos consideram uma nação à parte: o Congresso Nacional. Ali, dentro dos imponentes edifícios da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, parece que se desenrola uma realidade diferente daquela vivida pela maioria dos brasileiros. Um universo paralelo, onde a desconexão com o cotidiano do povo é tão profunda que chega a ser difícil acreditar que esses representantes foram eleitos justamente por aqueles que vivem no mundo real.

Juízo final é certeza

 


                       Juízo final é certeza

"Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." – Eclesiastes 12:14 - ARA

Salomão encerra o livro de Eclesiastes com uma declaração forte, solene e inquestionável. Não há maneira mais séria e impactante de finalizar um tratado sobre o sentido da vida do que afirmando a certeza do juízo divino.

O resumo de tudo

                                                   


                          O resumo de tudo

De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.” – Eclesiastes 12:13

Depois de tantas reflexões sobre o sentido da vida, suas vaidades e contradições, Salomão encerra com uma conclusão definitiva, simples e profunda, com duas principais recomendações: Temer a Deus e guardar os Seus mandamentos. Não há sabedoria mais elevada, nem missão mais nobre do que viver em reverência ao Criador e obedecer à Sua vontade, conforme relata Provérbios 9:10 – “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”

Jornalistas e comunicadores vivenciam experiência única na Rota Amazônia Atlântica

 


Jornalistas e comunicadores vivenciam experiência única na Rota Amazônia Atlântica

 Por Gil Correia

Sinopse: Município de Augusto Corrêa, no Pará, recebeu grupo de participantes do II Congresso Brasileiro de Jornalistas e Comunicadores de Turismo

Durante o II Congresso Brasileiro de Jornalistas e Comunicadores de Turismo, realizado em Belém do Pará, um grupo seleto de profissionais da comunicação teve a oportunidade de conhecer de perto as experiências que fazem da Rota Amazônia Atlântica um verdadeiro exemplo de turismo sustentável, cultura viva e preservação ambiental.

“Agora Somos 13”

 

                          
                        “Agora Somos 13”            

No coração do Distrito de São Raimundo de Borralhos, zona rural de Santo Antônio do Tauá, situado na região do Guamá, no estado do Pará, escondida entre matas, rios e histórias que o tempo não apaga, existe um pedaço de céu chamado Vila dos Anjos. E lá, mora um anjo de carne, osso, alma e sorriso largo, a Vó Dina, como carinhosamente é chamada dona Adinair, a matriarca de uma família que carrega raízes mais profundas que qualquer árvore daquele lugar.

O cansaço de muita informação

 


               O cansaço de muita informação

"Demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne." – Eclesiates 12:12 - ARA

Neste versículo, Salomão oferece uma advertência muito atual, apesar de ter sido escrita há milhares de anos. Ele destaca a limitação do conhecimento humano e a tendência da humanidade em buscar respostas e sentido na produção incessante de saber, muitas vezes desvinculado de Deus.

Palavras que ferem para curar


               Palavras que ferem para curar

As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados são os das sentenças coligidas; são dadas pelo único Pastor.” – Eclesiastes 12:11 - ARA

As palavras dos sábios são comparadas a aguilhões, instrumentos usados para estimular os bois a andarem no caminho certo. Isso simboliza que a sabedoria, às vezes, desconforta, cutuca, confronta e tira da zona de conforto, exatamente para nos alinhar à vontade de Deus. Provérbios nos ensina que “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.” - Provérbios 27:5.

Palavras retas e verdadeiras

 


                 Palavras retas e verdadeiras

Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o que foi escrito é reto, palavras de verdade.” – Eclesiastes 12:10 - ARA

Salomão, o Pregador, não foi apenas um observador da vida, mas um comunicador cuidadoso. Seu objetivo não era apenas transmitir informações, mas fazê-lo com beleza – “palavras agradáveis”, que tocam o coração e fidelidade – “palavras de verdade”, que são corretas, íntegras e alinhadas à vontade de Deus. Seu compromisso era comunicar com clareza, beleza e, acima de tudo, com verdade. “A palavra dita a seu tempo é como maçãs de ouro em salvas de prata.” - Provérbios 25:11.

Sabedoria que guia vidas

 


                   Sabedoria que guia vidas

Além de ser sábio, o Pregador ainda ensinou ao povo o conhecimento; atentando, e esquadrinhando, e compondo muitos provérbios.” – Eclesiastes 12:9 - ARA

Neste versículo, Salomão não é apenas apresentado como alguém que possuía sabedoria, mas, acima de tudo, como um mestre, um comunicador, alguém comprometido em transmitir conhecimento às pessoas. Ele não reteve a sabedoria para si. Ele “ensinou ao povo”, ou seja, exerceu um ministério didático, dedicando-se a compartilhar entendimento, discernimento e princípios de vida, segundo Provérbios 15:7 “O lábio dos sábios derrama conhecimento...

Vaidade de vaidades, tudo é vaidade

 


          Vaidade de vaidades, tudo é vaidade

Vaidade de vaidades, diz o Pregador, tudo é vaidade.” – Eclesiases 12:8 – ARA

Esta frase marcante, repetida ao longo do livro, aparece aqui como um selo conclusivo, reforçando a mensagem central de Eclesiastes: a futilidade da vida vivida apenas debaixo do sol, sem referência ao Criador.

Assembleia da Febtur aprova encontros em 2026, presta contas e novas iniciativas

 


Assembleia Febtur aprova encontros em 2026, prestação de contas e  novas iniciativas

Por Gilberto Silva

Foto: Eduardo Santana

A Assembleia Geral da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo (Febtur), realizada durante o Congresso Nacional da entidade, foi presidida pelo diretor administrativo nacional, jornalista Gilberto Silva, após abertura do presidente nacional, Gorgônio Loureiro, no auditório da Federação do Comércio de Belém, com aprovação de importantes encaminhamentos para o biênio 2025-2026.

Entre o pó e o eterno

 


                        Entre o pó e o eterno

"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." – Eclesiastes 12:7 - ARA

Este versículo finaliza a poderosa sequência poética que descreve a decadência do corpo com o passar dos anos. Agora, Salomão expõe de forma direta e teológica o destino de cada ser humano: o corpo se desfaz, mas o espírito permanece.

Antes que tudo se quebre

 


Antes que tudo se quebre

"Antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço." – Devocional Eclesiastes 12:6 - ARA

Neste versículo, Salomão conclui sua poderosa metáfora sobre o fim da vida. Ele pinta uma cena carregada de simbolismo e sensibilidade como objetos belos, úteis e preciosos, um fio de prata, um copo de ouro, um cântaro e uma roda, que são todos elementos do cotidiano, mas aqui são usados para ilustrar a fragilidade da existência humana.

Quando o medo substitui a coragem

 


          Quando o medo substitui a coragem

"Como também, quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça." – Eclesiastes 12:5 - ARA

Este versículo segue o tom simbólico do capítulo 12, descrevendo de forma poética e profunda o envelhecimento e a proximidade da morte. As imagens evocadas nos ajudam a visualizar o ser humano em seu limite. “Temerem o que é alto”, indica a perda de coragem física e emocional, comum na velhice, quando subir escadas ou enfrentar desafios se torna difícil e amedrontador. “Espantos no caminho”, refere-se à insegurança, vulnerabilidade, talvez até ao medo de sair de casa ou enfrentar perigos triviais.

Quando as portas se fecham e a voz se cala

 


     Quando as portas se fecham e a voz se cala

E as portas da rua se fecharem, quando o ruído da moedura for baixo, e se levantar à voz das aves, e todas as harmonias se enfraquecerem.” – Eclesiastes 12:4 – Almeida Revista e Atualizada

Neste trecho poético e simbólico do capítulo 12, o autor descreve os efeitos da velhice com imagens vívidas e comoventes. As “portas da rua que se fecham” sugerem a limitação dos sentidos, talvez a audição que diminui, ou a reclusão da vida social. “O ruído da moedura ser baixo” pode indicar a perda de vigor físico ou da digestão, enquanto “levantar-se à voz das aves” revela o sono leve e fragmentado, característico da idade avançada. E “todas as harmonias se enfraquecerem” aponta para a perda da sensibilidade e da música que antes encantava a alma. É uma descrição honesta e real da fragilidade da existência humana. “Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.” - Salmo 90:9.

Quando os guardas tremem

 


 

Quando os guardas tremem

No dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas.” – Eclesiastes 12:3 - Ara

Este versículo continua a descrição poética e simbólica do envelhecimento. Salomão usa metáforas corporais para representar o desgaste inevitável da vida: “Guardas da casa”, são os braços e mãos, que começam a tremer e perder firmeza. “Homens fortes”, referem-se às pernas, que se curvam, já sem a resistência da juventude. “Moedores”, são os dentes, que cessam sua função por já serem poucos. “Os que olham pelas janelas”, são os olhos, cuja visão começa a escurecer, a falhar.

Mensagem aos Pastores – Dia do Pastor


 Mensagem aos Pastores – Dia do Pastor

"Apascenta as minhas ovelhas"João 21:17

 Querido pastor,

Neste segundo domingo de junho, celebramos mais do que uma função. Celebramos uma vocação divina. Você não é apenas alguém que prega, ensina, lidera e aconselha. Você é um enviado por Deus para cuidar do rebanho de Cristo com amor, sacrifício e integridade.

O ministério pastoral é, muitas vezes, solitário, silencioso e invisível. Há orações feitas em secreto, lágrimas derramadas sem plateia, visitas realizadas no anonimato e palavras ditas com ternura que transformam corações.

Deus vê. Deus sabe. Deus recompensa.

Neste Dia do Pastor, nossa gratidão se eleva por sua vida, por seu sim ao chamado, por sua fidelidade mesmo nos vales escuros.

Mesmo cansado, você continua.

Mesmo incompreendido, você ora.

Mesmo atacado, você abençoa.

A você, pastor,

Que nunca lhe falte a unção do Espírito Santo.

Que sua casa seja um lugar de paz e refrigério.

Que sua alma seja renovada no esconderijo do Altíssimo.

Que sua voz continue sendo instrumento de vida, esperança e verdade.

Receba, neste dia, o nosso reconhecimento e o nosso carinho.

Mas, acima de tudo, receba do Alto a força que vem de Deus para continuar apascentando com amor, ensinando com zelo e conduzindo com mansidão.

Obrigado por ser farol em meio às trevas, ponte entre a Palavra e o povo, embaixador do Reino, servo do Bom Pastor.

Feliz Dia do Pastor!

Com respeito, honra e oração,

Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO

Antes que se apaguem as luzes

 


               Antes que se apaguem as luzes

Antes que se escureçam o sol, a luz, a lua e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro.” – Eclesiastes 12:2 - ARA

Salomão prossegue sua advertência poética e profética sobre a efemeridade da vida. Neste versículo, ele pinta com imagens do céu um retrato do declínio humano. As luzes, sol, lua e estrelas, representam vigor, clareza, lucidez e alegria. As nuvens que voltam após o aguaceiro simbolizam a repetição dos dias difíceis e o acúmulo de dores e limitações.