O futuro sombrio dos que não temem a Deus

 


    O futuro sombrio dos que não temem a Deus

¨”Porém ao perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias, que são como a sombra, porque não teme diante de Deus." - Eclesiastes 8:13 - ARA

Neste versículo, Salomão contrapõe de forma clara o destino dos justos e dos ímpios. Depois de afirmar no verso anterior que “bem sucede aos que temem a Deus”, agora ele afirma com igual certeza: “ao perverso não irá bem”. Mesmo que o malfeitor pareça prosperar por um tempo, sua trajetória é breve, "como a sombra" — fugaz, sem substância e rapidamente dissipada pela luz do juízo divino.

A liberdade na Páscoa. Um convite à reflexão teológica


 A liberdade na Páscoa: Um convite à reflexão teológica

    A Páscoa é, sem dúvida, uma das datas mais significativas tanto para o judaísmo quanto para o cristianismo. No entanto, além dos aspectos culturais, litúrgicos e celebrativos, ela carrega um profundo significado teológico: a liberdade. Através da narrativa da saída do povo hebreu do Egito, após mais de quatrocentos anos de escravidão, encontramos uma metáfora poderosa que ecoa através dos séculos. Mais do que uma libertação política ou social, a Páscoa aponta para uma realidade espiritual que é atual e urgente: a libertação da alma humana.

A longanimidade de Deus e a esperança do justo

 


A longanimidade de Deus e a esperança do justo

"Ainda que o pecador faça o mal cem vezes e os dias se lhe prolonguem, todavia eu sei que bem sucede aos que temem a Deus, os que temem diante dele." - Eclesiastes 8:12 

Salomão, com a sabedoria que vem da observação da vida e da revelação divina, reconhece uma verdade essencial: a prosperidade aparente do ímpio é temporária, mas a recompensa do justo é certa. O mal pode se repetir cem vezes, e o pecador pode, por um tempo, parecer seguro e próspero, mas isso não anula o princípio eterno da justiça divina.

Quando a justiça tarda, o mal se espalha

 


Quando a justiça tarda, o mal se espalha

"Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal." – Eclesiastes 8:11 - ARA

Este versículo aponta para uma realidade moral e espiritual profunda. A demora na execução da justiça pode gerar um senso de impunidade e alimentar o pecado no coração humano. Salomão, com sua sabedoria realista, observa que quando a sentença sobre o mal não é aplicada com prontidão, muitos se sentem livres para continuar pecando.

Aparente impunidade e o mistério do juízo divino

 


Aparente impunidade e o mistério do juízo divino

*"Assim também vi os perversos serem sepultados e entrarem no repouso; e os que frequentavam o lugar santo foram esquecidos na cidade onde fizeram o bem. Também isto é vaidade."* - Eclesiastes 8:10 - ARA

Este versículo revela uma das tensões mais desconcertantes da vida: a aparente impunidade dos ímpios e o esquecimento dos justos. Salomão observa que os perversos, mesmo após vidas marcadas pelo pecado, são sepultados com honra e até "entram no repouso". Por outro lado, os que faziam o bem, mesmo frequentando o lugar santo, são esquecidos.

O peso da autoridade mal exercida

 


O peso da autoridade mal exercida

"Tudo isto vi quando apliquei o coração a toda obra que se faz debaixo do sol: há tempo em que um homem tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo." - Eclesiastes 8:9 - ARA

O autor de Eclesiastes, com seu olhar realista e atento à vida, compartilha algo profundo e triste: a autoridade pode ser mal utilizada para a destruição. Ele observa que, em certos momentos, “um homem tem domínio sobre outro, para arruiná-lo”. Uma clara denúncia dos abusos de poder.

O limite humano e o poder de Deus

 


O limite humano e o poder de Deus

"Nenhum homem há que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja, nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega." – Eclesiastes 8:8 - ARA

Este versículo ressalta as fronteiras da nossa condição humana. O autor de Eclesiastes nos lembra de três verdades fundamentais. A primeira é que não temos domínio sobre o vento. O vento é símbolo de algo invisível e incontrolável, assim como muitos aspectos da vida. Não importa quão poderosos ou preparados sejamos, há forças que escapam completamente ao nosso controle.

O mistério do futuro e a dependência de Deus

 


O mistério do futuro e a dependência de Deus

"Porque não sabe o que há de suceder; e, quando há de suceder, quem lho dará a saber?" – Eclesiastes 8:7 - ARA

Este versículo confronta a limitação humana diante do futuro. O ser humano, por mais inteligente, poderoso ou experiente que seja, não sabe o que está por vir. A incerteza sobre o amanhã é uma das marcas da nossa existência. E o texto ainda questiona: "quando há de suceder, quem lho dará a saber?", indicando que nem mesmo o momento dos acontecimentos está ao nosso alcance.

O tempo e o juízo - Sabedoria em cada decisão

 


O tempo e o juízo - Sabedoria em cada decisão

Porque para todo propósito há tempo e juízo; porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem.” - Eclesiastes 8:6 - ARA

Neste versículo, Salomão nos lembra de duas realidades fundamentais da vida: o tempo certo para cada propósito e o juízo que acompanha cada decisão. Ele reconhece que há um peso, um mal, uma angústia sobre o ser humano, que muitas vezes não compreende o tempo certo das coisas nem as consequências dos seus atos.

Entre a desinformação e a resistência, ainda há o que comemorar nesse “Dia do Jornalista"

 


Entre a desinformação e a resistência, ainda há o que comemorar nesse “Dia do Jornalista"

Em tempos de desinformação desenfreada, fake news industrializadas e perseguição cada vez mais sutil (ou brutal) aos profissionais da imprensa, o Dia do Jornalista – comemorado em 7 de abril – não pode ser apenas mais uma data no calendário. Deve ser um momento de reflexão crítica, de reafirmação de princípios e, acima de tudo, de resistência.