A verdadeira sabedoria


 A verdadeira sabedoria

"Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? Que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos?" - Eclesiastes 6:8

 Este versículo nos leva a refletir sobre o verdadeiro valor da sabedoria e das conquistas terrenas. O Pregador questiona se há, de fato, alguma vantagem para o sábio em relação ao tolo e se o pobre, que aprendeu a viver de maneira prudente, realmente possui algo a mais. Ele sugere que, no final das contas, a busca por vantagem e superioridade pode ser ilusória, pois todos enfrentam os mesmos desafios e destinos na vida.

O trabalho que nunca satisfaz

 


O trabalho que nunca satisfaz

 "Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite." - Eclesiastes 6:7

 Este versículo do livro de Eclesiastes nos leva a refletir sobre a natureza da vida e a busca incessante do ser humano por satisfação. Salomão observa que todo o esforço humano tem como objetivo principal suprir as necessidades básicas – principalmente a alimentação. No entanto, ele destaca um paradoxo, por mais que a pessoa trabalhe para se sustentar, sua alma nunca encontra plena satisfação.

Belotas, siempre Belotas

 


                           Belotas, siempre Belotas

 
Las bellotas caídas no caen, humilde fruto de la encina,

Alimentamos el útero de la tierra, sustentamos al animal y al hogar.

Belotas, siempre beotas, ruedan en la historia antigua,

Piensos para cerdos y ovejas, resistencia al hambre.

 En España castigada por el hambre, labios secos de esperanza

masticaron su amargo/verde y doce/maduro, mientras el tiempo ardía lentamente.

 Bella, siempre bella, prosaica, esquemática, discreta,

pero no desespero en la guerra, se fueron al pan donde no había trigo.

 El viento los derriba sin prisa, las raíces del mundo como el petróleo,

E incluso perdido en los días largos, sólo presente cuando falta todo.

No seas un descanso fértil, duerme en una nueva estación,

Esperamos en silencio y paciencia, porque sabemos que llegará tu hora.

Y el hombre, siempre olvidado, no los mira hasta especificar.

Pero esperan generosamente, no en silencio, en los bosques.

en el cielo que nos desconcierta, entre hojas doradas de otoño,

Las bellotas caen como promesas, pequeños tesoros del destino.

Algún día, quién sabe, o alguien, verá que la sencillez esconde la grandeza,

y que la tierra siempre da o que basta, sabemos buscarlo.

Los robles susurran dos años de vientos que bailan entre las ramas,

Narra historias de tiempos antiguos, donde reyes y compatriotas se parecían.

Cada beota contiene un universo, un futuro tronco, hojas y raíces,

un refugio para pasajeros y sueños, un ciclo de vida que se renueva sin demora.

Bellas, siempre bellas, como semillas de un amor posible,

Un regalo para el equilibrio preciso, una carta de que la tierra sigue ahí.

¿Y si un día dejamos velas, los robles se rompieron,

¿Qué contarán las historias del viento? ¿Qué le susurrarán sus raíces al tiempo?

En manos de un viejo campesino queda un hermoso legado,

Promesa de sombra para las redes, prueba de tiempo y paciencia.

Bella, siempre bella, en la tierra, en el viento, en la memoria,

Mantener los ciclos da vida, enseñando que la espera también nutre.


Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO


A brevidade da vida e o destino de todos

 


A brevidade da vida e o destino de todos

"E, ainda que vivesse duas vezes mil anos, mas não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo lugar?" – Eclesiastes 6:6

 Neste versículo, o Pregador continua sua reflexão sobre a fragilidade da vida e a busca por significado. Ele levanta uma questão intrigante. Ainda que uma pessoa vivesse dois mil anos – uma longevidade impensável –, se ela não desfrutasse do bem, de que valeria? No fim, todos, ricos ou pobres, poderosos ou humildes, terminam no mesmo lugar: a sepultura.

A luz e as trevas da existência

 


A luz e as trevas da existência

"Ainda que nunca viu o sol, nem o conheceu, mais descanso tem do que este." - Eclesiastes 6:5

Neste versículo, Salomão reforça a comparação entre alguém que vive uma longa vida sem alegria e um natimorto que nunca viu a luz do sol. Ele afirma que, paradoxalmente, aquele que nunca experimentou a vida pode estar em uma condição melhor do que quem teve uma existência marcada por frustração e vazio.

A brevidade da vida sem sentido


 A brevidade da vida sem sentido

 "Porque em vão veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome." – Eclesiastes 6:4

 Neste versículo, o Pregador continua sua reflexão sobre a frustração de uma vida sem propósito. Ele usa a forte metáfora do natimorto para descrever alguém que, apesar de ter recebido riquezas, bens e honras, não pôde desfrutar delas e viveu sem contentamento. Essa pessoa "veio em vão" e "em trevas se vai", como se nunca tivesse existido. É uma imagem impactante que nos leva a pensar sobre a brevidade da vida e a importância de encontrar um significado verdadeiro para nossa existência.

Belotas, sempre Belotas

 


Belotas, sempre Belotas

 Belotas caídas no chão, fruto humilde da azinheira,

nutrem o ventre da terra, sustentam o bicho e o homem.

Belotas, sempre belotas, rolam na história antiga,

alimento de porcos e ovelhas, resistência dos famintos.

 Na Espanha castigada pela fome, os lábios secos de esperança

mastigaram seu amargor/verde e doce/madura , enquanto o tempo ardia lento.

 Belotas, sempre belotas, prosaicas, esquecidas, discretas,

mas no desespero e na guerra foram pão onde não havia trigo.

 O vento as derruba sem pressa, as raízes do mundo as aceitam,

e mesmo desprezadas em dias fartos, são dádivas quando falta tudo.

No chão fértil repousam, dormem até a nova estação,

esperam em silêncio e paciência, pois sabem que sua hora virá.

E o homem, sempre esquecido, não olha para elas até precisar.

Mas elas esperam, generosas, no silêncio das florestas.

 sob o céu que desconhece donos, entre folhas douradas de outono,

belotas caem como promessas, pequenos tesouros do destino.

E um dia, quem sabe, o homem verá que na simplicidade escondia-se a grandeza,

e que a terra sempre dá o que basta, se soubermos olhar para ela.

Os carvalhos sussurram segredos aos ventos que dançam entre os galhos,

narram histórias de tempos imemoriais, onde reis e camponeses se igualavam na fome.

Cada belota contém um universo, um futuro tronco, folhas e raízes,

um abrigo para pássaros e sonhos, um ciclo de vida que se renova sem pressa.

Belotas, sempre belotas, as sementes de um amanhã possível,

um convite ao equilíbrio esquecido, um lembrete de que a terra ainda fala.

E se um dia deixarmos de vê-las, se os carvalhos forem esquecidos,

quem contará as histórias do vento? Quem sussurrará ao tempo suas raízes?

Nas mãos de um velho camponês, uma belota repousa como herança,

promessa de sombra para os netos, testemunha do tempo e da paciência.

Belotas, sempre belotas, no chão, no vento, na memória,

guardando os ciclos da vida, ensinando que a espera também nutre.



Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO



Uma vida longa sem propósito

 Uma vida longa sem propósito

"Se um homem gerar cem filhos e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem numerosos, porém a sua alma não se fartar do bem e até a sua sepultura não tiver honra, digo que um natimorto é mais feliz do que ele." - Eclesiastes 6:3

 Neste versículo, o Pregador faz uma afirmação forte e provocadora: uma vida longa e cheia de descendência – algo considerado uma grande bênção na cultura hebraica – não significa felicidade se não houver contentamento e propósito. Ele chega a dizer que um natimorto, alguém que nunca chegou a viver, está em uma condição melhor do que aquele que teve tudo, mas não desfrutou da verdadeira alegria.

A ilusão da prosperidade

 A ilusão da prosperidade

"Deus concede a alguns riquezas, bens e honra, de modo que nada lhes falta do que a sua alma deseja; contudo, Deus não lhes dá o poder de desfrutar disso, antes, um estrangeiro os desfruta. Isso é vaidade e grave aflição." - Eclesiastes 6:2

Este versículo nos traz uma reflexão profunda sobre a efemeridade da vida e a frustração que pode acompanhar a prosperidade. Salomão observa que há pessoas que recebem de Deus tudo o que desejam: riqueza, honra e abundância. No entanto, paradoxalmente, elas não conseguem desfrutar dessas bênçãos, e outras pessoas acabam se beneficiando no lugar delas.

Introdução ao Capítulo 6 de Eclesiastes


Introdução ao Capítulo 6 de Eclesiastes

A frustração das riquezas e o sentido da vida

O capítulo 6 de Eclesiastes continua a profunda reflexão do Pregador sobre a vaidade da existência humana e os limites da satisfação material. Ele expõe a dura realidade de que, muitas vezes, as pessoas acumulam riquezas, alcançam status e possuem tudo o que desejam, mas não conseguem desfrutar plenamente dessas bênçãos. Essa frustração pode ser causada por diversas circunstâncias, como doenças, morte prematura ou mesmo uma insatisfação interior que impede o indivíduo de encontrar alegria no que tem.