Da primeira à última palavra

                               


                 Da primeira à última palavra

O princípio das palavras da sua boca é estultícia, e o fim do seu falar, loucura perversa.” – Eclesiastes 10:13 - ARA

Salomão descreve o itinerário verbal do insensato. Ele começa tolo e termina insano. Suas frases formam uma espiral descendente, do primeiro som ao último suspiro.

O peso das palavras

 


                        O peso das palavras

As palavras da boca do sábio trazem favor, mas os lábios do insensato o devoram.” - Eclesiastes 10:12 - ARA

Salomão, com sua sabedoria divina, destaca neste versículo o contraste gritante entre o falar do sábio e o do insensato. As palavras não são neutras; elas carregam poder, direção e consequências. Enquanto o sábio edifica com sua fala, o insensato cava sua própria ruína com os próprios lábios.

As palavras do sábio são como um bálsamo, pois “a língua dos sábios destila conhecimento” (Provérbios 15:2). Elas são medidas, prudentes, ditas no tempo certo, e por isso trazem graça e favor. Como também afirma Provérbios 15:23: “A palavra a seu tempo, quão boa é!” Tais palavras abrem portas, acalmam corações, pacificam ambientes e elevam relacionamentos. Elas são como “maçãs de ouro em salvas de prata” (Provérbios 25:11).

Por outro lado, o insensato é traído por sua própria boca. Ele não percebe que sua fala desordenada está, aos poucos, destruindo a si mesmo. Ele se torna vítima das suas palavras. Conforme Provérbios 18:7: “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma.” O texto de Eclesiastes 10:14 vai complementar esse retrato ao dizer: “O tolo multiplica as palavras, ainda que o homem não saiba o que acontecerá; e quem lhe fará saber o que será depois dele?” Ou seja, ele fala demais, sabe de menos e colhe dores como resultado.

Jesus também nos advertiu sobre o peso espiritual das palavras: “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34). Isso significa que a boca revela o conteúdo do coração. Se o coração está cheio de ira, medo, orgulho ou amargura, isso transbordará na fala. Mas se está cheio da Palavra de Deus (Salmo 119:11), do Espírito Santo (Efésios 5:18-19) e da paz de Cristo (Colossenses 3:15), então a boca será fonte de vida, consolo e verdade.

A morte e a vida estão no poder da língua, e quem bem a utiliza come do seu fruto (Provérbios 18:21). Por isso, é urgente aplicar o conselho de Provérbios 21:23: “O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda a sua alma das angústias.”

Examine hoje suas palavras. Elas promovem graça ou produzem confusão? O seu tom de voz, o conteúdo das suas frases, o impacto que você gera nas pessoas ao redor, tudo isso importa. Peça a Deus que coloque um guarda em sua boca (Salmo 141:3) e que sua língua seja como “pena de habilidoso escritor” (Salmo 45:1), conduzida por Ele.

 

Oração: “Senhor, que minhas palavras sejam fontes de vida e não instrumentos de destruição. Que eu saiba quando falar e, principalmente, quando silenciar. Dá-me sabedoria para edificar com a língua, e que a Tua graça esteja sempre nos meus lábios. Em nome de Jesus, amém.”

Na Graça do Pai. Bom dia. Shalom. A Paz do Senhor. Que nessa segunda-feira peçamos a Deus que purifique nosso coração, porque dele procedem as palavras, de acordo com Salmos 51:10. E que nos comprometamos a lançar palavras de benção, conforme Efésios 4:29 “Nenhuma palavra torpe proceda da vossa boca, mas só a que for boa para edificação”.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi - TO

A palavra no tempo certo é proteção

 


           A palavra no tempo certo é proteção

Se a serpente morder, antes de estar encantada, não há vantagem no encantador.” – Eclesiastes 10:11- ARA

Este versículo usa a imagem de um encantador de serpentes que falha em agir a tempo. O ensinamento é simples e profundo. Ações atrasadas perdem sua eficácia, especialmente no que diz respeito à sabedoria, ao conselho e ao domínio próprio.

Entre o sofrimento real e a fantasia vazia

 


Entre o sofrimento real e a fantasia vazia

Em pleno século XXI, a humanidade se vangloria de avanços tecnológicos, conquistas espaciais e redes sociais que nos conectam instantaneamente. No entanto, à sombra de toda essa “evolução”, ocorrem horrores indescritíveis. Milhares de crianças morrem à mingua diariamente, vítimas de fome, sede, doenças evitáveis e o mais cruel, a indiferença. Seus corpos pequenos são reduzidos a sombras esqueléticas; seus olhos, antes cheios de curiosidade e esperança, apagam‑se em silêncio.

Afie o machado e trabalhe com sabedoria

 


     Afie o machado e trabalhe com sabedoria

Se o machado está embotado, e não se afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com êxito.” – Eclesiastes 10:10

Neste versículo, Salomão nos apresenta uma poderosa metáfora sobre preparo, esforço e sabedoria. Ele nos lembra que não adianta ter um machado, se ele está embotado. Usar uma ferramenta sem preparo aumenta o esforço e diminui os resultados, assim é a vida sem sabedoria.

Homenagem ao Dia do Gari

                 Homenagem ao Dia do Gari

 Mais do que uma homenagem, este é um reconhecimento justo e necessário

Aos que, injustamente chamados de "lixeiros", nós rendemos respeito. Porque não é lixo o que eles são, é limpeza o que eles promovem. São os limpadores das nossas ruas, cuidadores silenciosos da cidade, que recolhem o que nós, muitas vezes sem consciência ou responsabilidade, deixamos para trás.

Cuidado com o que você movimenta

 


        Cuidado com o que você movimenta

"Quem remove pedras será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo." - Eclesiastes 10:9 - ARA

Este versículo continua o tom de advertência de Salomão sobre os perigos que envolvem ações humanas imprudentes, mesmo naquelas que parecem rotineiras ou laborais. Ele alerta que até atividades comuns como remover pedras ou rachar lenha podem trazer risco quando feitas sem discernimento.

Hotel Beira Rio é o hotel oficial do II Congresso Nacional Febtur

 


                     Beira Rio é o hotel oficial do II Congresso Nacional Febtur

Evento reunirá jornalistas e comunicadores de turismo de todo o Brasil entre os dias 10 e 15 de junho

Um dos hotéis mais tradicionais da capital paraense, o Beira Rio será o hotel oficial do II Congresso Nacional da Federação Brasileira dos Jornalistas e Comunicadores de Turismo – Febtur, que acontecerá de 10 a 15 de junho de 2025, na charmosa e histórica cidade de Belém do Pará.

O perigo das próprias armadilhas


            O perigo das próprias armadilhas

Quem abrir uma cova cairá nela, e quem romper um muro, mordê-lo-á uma cobra.” - Eclesiastes 10:8 - ARA

Este versículo nos alerta sobre as consequências inevitáveis das ações humanas, especialmente aquelas motivadas por malícia, descuido ou rebelião. Salomão está dizendo que quem arma ciladas para os outros pode cair nelas, e quem rompe os limites estabelecidos (o muro) pode ser ferido pelo próprio ato.

Quando a Igreja teme o cliente e esquece o Senhor

 


            Quando a Igreja teme o cliente e esquece o Senhor

Vivemos tempos em que o púlpito, em muitas comunidades, tem sido moldado mais pela expectativa das multidões do que pela fidelidade à Palavra de Deus. Pastores, pressionados por um modelo de “igreja-empresa”, tornam-se reféns do desejo de agradar aos “clientes”, evitando confrontos e suavizando mensagens. Em vez de proclamadores da verdade, muitos têm assumido o papel de animadores espirituais, preocupados em manter a audiência satisfeita, mesmo que à custa da glória de Deus. Esse desvio do propósito original do ministério não é novo. Foi o drama vivido pelo profeta Jeremias, cuja fidelidade à Palavra lhe custou o conforto, a aceitação e até a liberdade. Sua história nos desafia a refletir: estamos dispostos a pagar o preço por sermos fiéis à verdade do evangelho?