"Eis o que descobri, diz
o Pregador, conferindo uma coisa com outra para achar a razão delas."
- Eclesiastes 7:27 - ARA
Salomão, o autor de Eclesiastes,
expressa aqui sua busca incessante por compreensão e sentido na vida. Ele
procurou unir diferentes aspectos da existência para encontrar explicações
lógicas e racionais, mas percebeu que a vida é cheia de mistérios que nem
sempre podem ser desvendados por completo.
"E eu achei coisa mais
amarga do que a morte: a mulher cujo coração são laços e redes, e cujas mãos
são cadeias; quem for bom diante de Deus, escapará dela; mas o pecador virá a
ser preso por ela." - Eclesiastes 7:26 - ARA
Salomão, ao longo de sua vida,
experimentou diversas alegrias e prazeres, mas também enfrentou as armadilhas
da sedução e da insensatez. Neste versículo, ele compara a sedução de uma
mulher ímpia à escravidão e ao sofrimento, mais amargo até do que a própria
morte. No entanto, ele também revela uma verdade libertadora: aquele que anda
com Deus encontrará livramento.
"Eu me apliquei a
conhecer, a investigar e a buscar a sabedoria e a razão de ser das coisas, e a
conhecer a impiedade da insensatez e a loucura da perversidade." - Eclesiastes
7:25 - ARA
Neste versículo, Salomão
compartilha sua intensa busca pelo conhecimento e pela sabedoria. Ele não se
contentou com uma visão superficial da vida, mas mergulhou profundamente na
tentativa de entender tanto a justiça quanto a impiedade, a sabedoria e a
loucura. No entanto, sua jornada revela que a compreensão plena da vida e dos
propósitos de Deus não é algo facilmente alcançável. Esse versículo nos desafia
a buscar a sabedoria com humildade e discernimento, reconhecendo que nem tudo
poderá ser compreendido plenamente nesta vida.
Nesse versículo, Salomão reflete
sobre a profundidade da sabedoria de Deus. Ele descreve a sabedoria como algo
distante e profundo, quase inatingível para o ser humano. Salomão, com seu
vasto conhecimento e experiência, reconhece que há um mistério na sabedoria
divina que não pode ser totalmente compreendido ou alcançado por nós. Este
versículo nos desafia a reconhecer nossa limitação diante de Deus e a buscar
constantemente a Sua sabedoria, sabendo que ela é infinitamente maior do que
nossa capacidade de entendimento.
"Tudo isto provei,
dizendo: Eu serei sábio; mas a sabedoria está longe de mim." - Eclesiastes
7:23 - ARA
Salomão, o homem mais sábio que
já existiu, nos revela uma importante lição sobre a limitação da sabedoria
humana. Mesmo com sua grande sabedoria, ele reconhece que há aspectos da vida
que estão além de nossa compreensão e controle. A busca pela sabedoria é uma
jornada constante, mas, no final das contas, não somos capazes de alcançar uma
compreensão plena de todos os mistérios da vida.
"Porque também tu muitas
vezes tens amaldiçoado a outros, do mesmo modo que o sabes." - Eclesiastes
7:22 - ARA
Salomão nos ensina um princípio
importante sobre a nossa tendência de julgar os outros enquanto nos esquecemos
de nossos próprios erros. No versículo anterior, Eclesiastes 7:21, ele nos
aconselha a não dar ouvidos a todas as palavras ditas sobre nós, pois algumas
delas podem ser críticas injustas ou até mesmo maldições. Agora, ele nos lembra
que, assim como os outros falam de nós, também já falamos dos outros de maneira
negativa.
"Também não dê ouvidos a
todas as palavras que falam, para que não ouças o teu servo amaldiçoando-te."
- Eclesiastes 7:21 - ARA
Salomão nos adverte sobre os
perigos de dar atenção excessiva a tudo o que é dito ao nosso respeito. Este
versículo reflete a necessidade de discernir o que ouvimos e, mais importante,
como reagimos às palavras dos outros, especialmente aquelas que podem nos ferir
ou nos criticar. Ele nos ensina a não dar ouvidos a todas as palavras que
ouvimos, pois nem tudo que é falado tem valor ou é digno de nossa consideração.
"Não há homem justo sobre
a terra que faça o bem e que não peque." – Eclesiastes 7:20 - ARA
Salomão nos lembra de uma verdade
incontestável: nenhum ser humano é totalmente justo ou impecável. Todos nós, em
algum momento, falhamos, erramos e pecamos. Essa afirmação ressoa em toda a
Escritura e reforça a necessidade da graça e da misericórdia de Deus.
“A sabedoria fortalece ao
sábio, mais do que dez poderosos que haja numa cidade.” – Eclesiastes 7:19
- ARA
Neste versículo, Salomão nos
ensina que a verdadeira força não está no poder humano ou na quantidade de
guerreiros, mas na sabedoria. A sabedoria proporciona uma defesa muito maior do
que qualquer força militar ou política.
"É bom que retenhas a
sabedoria; sim, é bom ter também conhecimento; mas não desvies a tua mão
debaixo de nenhum desses dois, porque quem teme a Deus evitará a tudo isso."
- Eclesiastes 7:18 - ARA
Em Eclesiastes 7:18, Salomão nos
ensina uma importante lição sobre o equilíbrio entre a sabedoria e o
conhecimento. Ambos são fundamentais para uma vida bem-sucedida e próspera. No
entanto, Salomão adverte que devemos manter essas duas qualidades com humildade,
sem nos desviarem da verdadeira fonte de sabedoria: o temor a Deus.
"Não sejas demasiadamente
ímpio, nem sejas tolo; por que morrerias antes do teu tempo?" –
Eclesiastes 7:17 (ARA)
Neste versículo, Salomão nos
adverte contra dois perigos opostos, mas igualmente destrutivos, que é a
impiedade excessiva e a tolice. Ele nos chama à responsabilidade de viver uma
vida equilibrada, sem cair nos extremos que podem trazer consequências
devastadoras.
O perigo dos extremos
"Não sejas demasiadamente
justo, nem exageradamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?" –
Eclesiastes 7:16 - ARA
Este versículo pode parecer
estranho à primeira vista. Como alguém pode ser "demasiadamente justo"
ou "exageradamente sábio"? Afinal, não somos chamados a viver
em justiça e a buscar sabedoria?
“Tudo isto vi nos dias da
minha vaidade; há justo que perece na sua justiça, e há perverso que prolonga
os seus dias na sua perversidade.” – Eclesiastes 7:15 (ARA)
O rei Salomão, em sua sabedoria e
experiência de vida, observou uma realidade que desafia nossa lógica humana. Muitas
vezes, pessoas justas sofrem e morrem cedo, enquanto ímpios vivem longos anos e
prosperam. Essa aparente injustiça pode nos levar a questionar por que Deus
permite tais acontecimentos.
Entre os objetos mais simbólicos das Escrituras, o cajado ocupa um lugar especial. Ele não é apenas uma peça de madeira; carrega consigo histórias, marcas e significados que vão muito além de sua forma simples. O cajado representa liderança, unidade, experiência e compromisso. Nas mãos de um pastor, ele não apenas guia as ovelhas, mas testemunha sua jornada, seus desafios e, acima de tudo, sua fé.
A vida nos impõe desafios inesperados, e foi exatamente isso que aconteceu com Michele Nunes, autora do livro Desperucada. Enfermeira e treinadora de líderes, ela estava no auge de sua carreira quando recebeu um diagnóstico de câncer. Em meio às dificuldades e dores do tratamento, encontrou um caminho de superação e transformação, que agora compartilha com o mundo por meio desta obra inspiradora.
"No dia da prosperidade,
goza do bem, mas, no dia da adversidade, considera: porque Deus fez tanto este
como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele."
- Eclesiastes 7:14 - ARA
A vida é marcada por ciclos de
alegria e dificuldades. Há momentos em que tudo parece estar indo bem, e outros
em que enfrentamos desafios inesperados. Salomão, em sua sabedoria, nos ensina
que ambos os momentos vêm de Deus e que devemos aprender a lidar com cada um
deles da maneira certa.
"Atenta para as obras de
Deus, pois quem poderá endireitar o que ele fez torto?" - Eclesiastes
7:13 - ARA
A vida está cheia de
circunstâncias que fogem ao nosso controle. Algumas coisas acontecem conforme
planejamos, enquanto outras parecem não fazer sentido. Diante das dificuldades
e incertezas, podemos nos perguntar: por que Deus permitiu isso? Será que podemos
mudar aquilo que Ele determinou?
"Porque a sabedoria serve
de defesa, como o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria
dá vida ao seu possuidor." - Eclesiastes 7:12 - ARA
Vivemos em um mundo onde a
segurança financeira é uma das maiores preocupações das pessoas. Muitos
acreditam que o dinheiro pode resolver todos os problemas e garantir
estabilidade. No entanto, a Bíblia nos ensina que há algo ainda mais valioso e
duradouro: a sabedoria.
"Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que veem o sol." – Eclesiastes 7:11 - ARA
Salomão, o homem mais sábio que
já viveu, compara a sabedoria a uma herança. Ambas podem proporcionar segurança
e bem-estar, mas há uma diferença fundamental. Enquanto a herança material pode
ser perdida, desperdiçada ou mal administrada, a sabedoria é um bem eterno, que
ninguém pode nos tirar.
“Nunca digas: Por que foram os
dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim." -
Eclesiastes 7:10 - ARA
É natural olharmos para o passado
e sentirmos saudade de momentos que nos pareceram melhores. Essa tendência
humana de idealizar o passado pode ser um reflexo de insatisfação com o
presente. No entanto, Salomão nos adverte que não é sábio questionar se os
tempos antigos eram melhores do que os atuais. Essa mentalidade pode nos levar
à ingratidão e impedir que enxerguemos o que Deus está fazendo agora.
“Não te apresses em irar-te,
porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” – Eclesiastes 7:9 - ARA
A ira é uma emoção poderosa que
pode facilmente nos dominar se não for controlada. Neste versículo, Salomão nos
exorta a não sermos precipitados na ira, pois essa pressa revela insensatez e
falta de sabedoria. A ira descontrolada pode causar divisões, palavras amargas
e decisões precipitadas que trazem arrependimento.
“Melhor é o fim das coisas do que o
seu princípio; melhor é o paciente do que o arrogante.” - Eclesiastes 7:8 -
ARA
Este versículo de Eclesiastes nos
ensina duas grandes lições. A importância de perseverar até o fim e o valor da
paciência em contraste com a arrogância.
"Verdadeiramente, a opressão
faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o coração." - Eclesiastes
7:7 - ARA
O poder e o dinheiro têm uma influência
poderosa sobre o ser humano. Até mesmo pessoas sábias podem se perder quando
enfrentam a opressão ou quando são tentadas pelo suborno. Salomão, em sua
sabedoria, nos alerta sobre esses perigos, mostrando como eles podem distorcer
o julgamento, levar ao desespero e corromper o coração.
As incertezas do dia a dia nos colocam em um estado de ansiedade contínua. Muitos dizem que não sentem ansiedade por nada, mas vivem preocupados com o futuro. Como isso é possível?
As incertezas que criamos em nossa mente muitas vezes nos aprisionam dentro de uma cadeia interna — mental, emocional e espiritual. Diariamente, em nosso cotidiano e nas redes sociais, recebemos mensagens de ânimo e positividade, sejam elas cristãs ou não. No entanto, por que continuamos imersos na dúvida e na incerteza sobre o que virá?
"Porque qual o crepitar dos
espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isso é vaidade."
- Eclesiastes 7:6
A alegria e o riso são partes
essenciais da vida, mas nem todo riso tem valor real. Salomão compara o riso do
tolo ao som dos espinhos queimando sob uma panela. Esse crepitar é alto e
intenso por um momento, mas logo desaparece, deixando apenas cinzas. Esse
versículo nos ensina sobre a futilidade dos prazeres superficiais e das
palavras vazias, que podem parecer agradáveis, mas não têm substância ou
significado duradouro.
"Melhor é ouvir a
repreensão do sábio do que ouvir a canção do tolo." – Eclesiastes 7:5
Todos gostamos de ouvir
palavras agradáveis e elogios, mas nem sempre estamos dispostos a aceitar
correção. No entanto, Salomão nos ensina que a repreensão de um sábio tem mais
valor do que os louvores vazios de um tolo. Enquanto os elogios podem inflar nosso
ego sem nos tornar melhores, a correção, embora desconfortável, nos leva ao
crescimento e à transformação.
“O coração dos sábios está na
casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.” – Eclesiastes
7:4 - ARA
Este versículo reforça a ideia
apresentada nos versículos anteriores, de que há mais sabedoria no confronto
com a realidade da vida e da morte do que na busca incessante por prazeres
passageiros. Salomão nos ensina que os sábios escolhem refletir sobre a vida de
maneira profunda, enquanto os tolos preferem viver sem considerar o futuro,
evitando qualquer pensamento sobre sua finitude e responsabilidades
espirituais.
O Dia Internacional da Mulher,
celebrado em 8 de março, é um marco na luta histórica das mulheres por direitos
e igualdade. No entanto, a persistência de altos índices de violência de
gênero, especialmente o feminicídio, levanta questionamentos sobre a efetiva
equidade entre homens e mulheres na sociedade contemporânea. O presente artigo
tem como objetivo analisar o contexto histórico da data, os desafios
enfrentados pelas mulheres no Brasil, com destaque para o estado do Tocantins,
e as perspectivas para a construção de um futuro mais igualitário. Por meio de
dados estatísticos e referências bibliográficas, discute-se a necessidade de
políticas públicas eficazes e de uma mudança cultural estrutural para a
erradicação da violência contra a mulher.
"Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração." - Eclesiastes 7:3
Este versículo de Eclesiastes nos
apresenta um paradoxo que desafia o pensamento humano. Como pode a tristeza
ser melhor do que o riso? Em um mundo que valoriza a felicidade instantânea
e a busca pelo prazer, a ideia de que a tristeza tem um valor positivo parece
contraditória. No entanto, Salomão nos mostra que momentos de dor e dificuldade
podem ter um efeito purificador e transformador no coração humano.
Há algo de especial na forma como
uma criança dorme nos braços do pai. Seu corpo se entrega completamente ao
descanso, sem receios ou preocupações. Ela não questiona se os braços que a
sustentam são firmes o suficiente, se haverá um amanhã tranquilo ou se o
caminho será seguro. Ela simplesmente descansa.
“Melhor é ir à casa onde há
luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os
homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.” – Eclesiastes 7:2 – ARA
Este versículo traz uma lição
profunda e, à primeira vista, pode parecer difícil de aceitar. Afinal, quem
preferiria estar em um ambiente de luto em vez de uma festa? No entanto,
Salomão nos ensina que momentos de tristeza e reflexão podem nos trazer mais
sabedoria do que momentos de alegria passageira.
O capítulo 7 de Eclesiastes marca
uma transição no livro, apresentando um estilo semelhante ao dos provérbios,
onde o sábio pregador, compartilha uma série de reflexões sobre a vida, a
morte, o sofrimento, a alegria, a justiça e a soberania de Deus. Diferente dos
capítulos anteriores, nos quais a efemeridade da vida e a vaidade dos esforços
humanos são enfatizadas, aqui encontramos um convite à sabedoria prática, que
transcende o imediatismo e busca discernir o verdadeiro propósito da
existência.
"Porque quem sabe o que é
bom para o homem durante os poucos dias da sua vida de vaidade, os quais gasta
como a sombra? Quem lhe poderá dizer o que sucederá debaixo do sol depois dele?"
(Eclesiastes 6:12 - ARA)
Este versículo encerra o capítulo
6 de Eclesiastes com uma reflexão profunda sobre a fragilidade da existência
humana, a incerteza do futuro e a limitação do conhecimento humano. Salomão,
com sua sabedoria, nos conduz a uma questão essencial: O que é realmente bom
para o ser humano durante sua curta vida na terra?
"Visto que há muitas
palavras que aumentam a vaidade, que mais aproveita ao homem?" - Eclesiastes
6:11 - ARA
Este versículo nos leva a
refletir sobre a quantidade e a qualidade das palavras que proferimos e
ouvimos. Salomão, em sua sabedoria, nos adverte contra discursos vazios,
debates infrutíferos e palavras que não produzem frutos espirituais. A
multiplicação de palavras pode ser um reflexo da vaidade humana e da tentativa
de buscar sentido onde, muitas vezes, não há proveito real.
"Tudo quanto sucede já
foi nomeado, e se sabe o que é o homem; ele não pode contender com quem é mais
forte do que ele." - Eclesiastes 6:10
Este versículo nos leva a uma
profunda reflexão sobre a soberania de Deus e as limitações humanas. Salomão
reconhece que Deus já estabeleceu a ordem do mundo e que o homem, por mais que
tente, não pode se comparar ou lutar contra o Criador.
"Melhor é a vista dos
olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e correr atrás do
vento." - Eclesiastes 6:9 - ARA
Este versículo de Eclesiastes nos
alerta sobre a insatisfação humana e o perigo de viver em função de desejos
incessantes. Salomão ensina que é melhor apreciar o que temos diante dos olhos
do que ser dominado por uma cobiça que nunca se satisfaz. Ele compara essa
busca interminável com "correr atrás do vento" — um esforço
inútil que nunca traz plenitude.
