Como criança nos braços do Pai

 


Como criança nos braços do Pai

Há algo de especial na forma como uma criança dorme nos braços do pai. Seu corpo se entrega completamente ao descanso, sem receios ou preocupações. Ela não questiona se os braços que a sustentam são firmes o suficiente, se haverá um amanhã tranquilo ou se o caminho será seguro. Ela simplesmente descansa.

A sabedoria no confronto com a realidade

 


A sabedoria no confronto com a realidade

“Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.” – Eclesiastes 7:2 – ARA

Este versículo traz uma lição profunda e, à primeira vista, pode parecer difícil de aceitar. Afinal, quem preferiria estar em um ambiente de luto em vez de uma festa? No entanto, Salomão nos ensina que momentos de tristeza e reflexão podem nos trazer mais sabedoria do que momentos de alegria passageira.

Introdução ao Capítulo 7 de Eclesiastes – Sabedoria para a vida. Reflexões sobre o Capítulo 7

 


Introdução ao Capítulo 7 de Eclesiastes – Sabedoria para a vida. Reflexões sobre o Capítulo 7

O capítulo 7 de Eclesiastes marca uma transição no livro, apresentando um estilo semelhante ao dos provérbios, onde o sábio pregador, compartilha uma série de reflexões sobre a vida, a morte, o sofrimento, a alegria, a justiça e a soberania de Deus. Diferente dos capítulos anteriores, nos quais a efemeridade da vida e a vaidade dos esforços humanos são enfatizadas, aqui encontramos um convite à sabedoria prática, que transcende o imediatismo e busca discernir o verdadeiro propósito da existência.

A brevidade da vida e a sabedoria de Deus

 


A brevidade da vida e a sabedoria de Deus

"Porque quem sabe o que é bom para o homem durante os poucos dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como a sombra? Quem lhe poderá dizer o que sucederá debaixo do sol depois dele?" (Eclesiastes 6:12 - ARA)

Este versículo encerra o capítulo 6 de Eclesiastes com uma reflexão profunda sobre a fragilidade da existência humana, a incerteza do futuro e a limitação do conhecimento humano. Salomão, com sua sabedoria, nos conduz a uma questão essencial: O que é realmente bom para o ser humano durante sua curta vida na terra?

O peso das palavras e a inutilidade da vaidade

 


O peso das palavras e a inutilidade da vaidade

"Visto que há muitas palavras que aumentam a vaidade, que mais aproveita ao homem?" - Eclesiastes 6:11 - ARA

Este versículo nos leva a refletir sobre a quantidade e a qualidade das palavras que proferimos e ouvimos. Salomão, em sua sabedoria, nos adverte contra discursos vazios, debates infrutíferos e palavras que não produzem frutos espirituais. A multiplicação de palavras pode ser um reflexo da vaidade humana e da tentativa de buscar sentido onde, muitas vezes, não há proveito real.

A soberania de Deus e a humildade do homem


 A soberania de Deus e a humildade do homem

"Tudo quanto sucede já foi nomeado, e se sabe o que é o homem; ele não pode contender com quem é mais forte do que ele." - Eclesiastes 6:10

Este versículo nos leva a uma profunda reflexão sobre a soberania de Deus e as limitações humanas. Salomão reconhece que Deus já estabeleceu a ordem do mundo e que o homem, por mais que tente, não pode se comparar ou lutar contra o Criador.

A ilusão dos desejos


 A ilusão dos desejos

"Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e correr atrás do vento." - Eclesiastes 6:9 - ARA

Este versículo de Eclesiastes nos alerta sobre a insatisfação humana e o perigo de viver em função de desejos incessantes. Salomão ensina que é melhor apreciar o que temos diante dos olhos do que ser dominado por uma cobiça que nunca se satisfaz. Ele compara essa busca interminável com "correr atrás do vento" — um esforço inútil que nunca traz plenitude.

A verdadeira sabedoria


 A verdadeira sabedoria

"Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? Que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos?" - Eclesiastes 6:8

 Este versículo nos leva a refletir sobre o verdadeiro valor da sabedoria e das conquistas terrenas. O Pregador questiona se há, de fato, alguma vantagem para o sábio em relação ao tolo e se o pobre, que aprendeu a viver de maneira prudente, realmente possui algo a mais. Ele sugere que, no final das contas, a busca por vantagem e superioridade pode ser ilusória, pois todos enfrentam os mesmos desafios e destinos na vida.

O trabalho que nunca satisfaz

 


O trabalho que nunca satisfaz

 "Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite." - Eclesiastes 6:7

 Este versículo do livro de Eclesiastes nos leva a refletir sobre a natureza da vida e a busca incessante do ser humano por satisfação. Salomão observa que todo o esforço humano tem como objetivo principal suprir as necessidades básicas – principalmente a alimentação. No entanto, ele destaca um paradoxo, por mais que a pessoa trabalhe para se sustentar, sua alma nunca encontra plena satisfação.

Belotas, siempre Belotas

 


                           Belotas, siempre Belotas

 
Las bellotas caídas no caen, humilde fruto de la encina,

Alimentamos el útero de la tierra, sustentamos al animal y al hogar.

Belotas, siempre beotas, ruedan en la historia antigua,

Piensos para cerdos y ovejas, resistencia al hambre.

 En España castigada por el hambre, labios secos de esperanza

masticaron su amargo/verde y doce/maduro, mientras el tiempo ardía lentamente.

 Bella, siempre bella, prosaica, esquemática, discreta,

pero no desespero en la guerra, se fueron al pan donde no había trigo.

 El viento los derriba sin prisa, las raíces del mundo como el petróleo,

E incluso perdido en los días largos, sólo presente cuando falta todo.

No seas un descanso fértil, duerme en una nueva estación,

Esperamos en silencio y paciencia, porque sabemos que llegará tu hora.

Y el hombre, siempre olvidado, no los mira hasta especificar.

Pero esperan generosamente, no en silencio, en los bosques.

en el cielo que nos desconcierta, entre hojas doradas de otoño,

Las bellotas caen como promesas, pequeños tesoros del destino.

Algún día, quién sabe, o alguien, verá que la sencillez esconde la grandeza,

y que la tierra siempre da o que basta, sabemos buscarlo.

Los robles susurran dos años de vientos que bailan entre las ramas,

Narra historias de tiempos antiguos, donde reyes y compatriotas se parecían.

Cada beota contiene un universo, un futuro tronco, hojas y raíces,

un refugio para pasajeros y sueños, un ciclo de vida que se renueva sin demora.

Bellas, siempre bellas, como semillas de un amor posible,

Un regalo para el equilibrio preciso, una carta de que la tierra sigue ahí.

¿Y si un día dejamos velas, los robles se rompieron,

¿Qué contarán las historias del viento? ¿Qué le susurrarán sus raíces al tiempo?

En manos de un viejo campesino queda un hermoso legado,

Promesa de sombra para las redes, prueba de tiempo y paciencia.

Bella, siempre bella, en la tierra, en el viento, en la memoria,

Mantener los ciclos da vida, enseñando que la espera también nutre.


Pr. Gilberto Silva - Gurupi-TO