O cansaço de muita informação

 


               O cansaço de muita informação

"Demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne." – Eclesiates 12:12 - ARA

Neste versículo, Salomão oferece uma advertência muito atual, apesar de ter sido escrita há milhares de anos. Ele destaca a limitação do conhecimento humano e a tendência da humanidade em buscar respostas e sentido na produção incessante de saber, muitas vezes desvinculado de Deus.

Palavras que ferem para curar


               Palavras que ferem para curar

As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados são os das sentenças coligidas; são dadas pelo único Pastor.” – Eclesiastes 12:11 - ARA

As palavras dos sábios são comparadas a aguilhões, instrumentos usados para estimular os bois a andarem no caminho certo. Isso simboliza que a sabedoria, às vezes, desconforta, cutuca, confronta e tira da zona de conforto, exatamente para nos alinhar à vontade de Deus. Provérbios nos ensina que “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.” - Provérbios 27:5.

Palavras retas e verdadeiras

 


                 Palavras retas e verdadeiras

Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o que foi escrito é reto, palavras de verdade.” – Eclesiastes 12:10 - ARA

Salomão, o Pregador, não foi apenas um observador da vida, mas um comunicador cuidadoso. Seu objetivo não era apenas transmitir informações, mas fazê-lo com beleza – “palavras agradáveis”, que tocam o coração e fidelidade – “palavras de verdade”, que são corretas, íntegras e alinhadas à vontade de Deus. Seu compromisso era comunicar com clareza, beleza e, acima de tudo, com verdade. “A palavra dita a seu tempo é como maçãs de ouro em salvas de prata.” - Provérbios 25:11.

Sabedoria que guia vidas

 


                   Sabedoria que guia vidas

Além de ser sábio, o Pregador ainda ensinou ao povo o conhecimento; atentando, e esquadrinhando, e compondo muitos provérbios.” – Eclesiastes 12:9 - ARA

Neste versículo, Salomão não é apenas apresentado como alguém que possuía sabedoria, mas, acima de tudo, como um mestre, um comunicador, alguém comprometido em transmitir conhecimento às pessoas. Ele não reteve a sabedoria para si. Ele “ensinou ao povo”, ou seja, exerceu um ministério didático, dedicando-se a compartilhar entendimento, discernimento e princípios de vida, segundo Provérbios 15:7 “O lábio dos sábios derrama conhecimento...

Vaidade de vaidades, tudo é vaidade

 


          Vaidade de vaidades, tudo é vaidade

Vaidade de vaidades, diz o Pregador, tudo é vaidade.” – Eclesiases 12:8 – ARA

Esta frase marcante, repetida ao longo do livro, aparece aqui como um selo conclusivo, reforçando a mensagem central de Eclesiastes: a futilidade da vida vivida apenas debaixo do sol, sem referência ao Criador.

Assembleia da Febtur aprova encontros em 2026, presta contas e novas iniciativas

 


Assembleia Febtur aprova encontros em 2026, prestação de contas e  novas iniciativas

Por Gilberto Silva

Foto: Eduardo Santana

A Assembleia Geral da Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo (Febtur), realizada durante o Congresso Nacional da entidade, foi presidida pelo diretor administrativo nacional, jornalista Gilberto Silva, após abertura do presidente nacional, Gorgônio Loureiro, no auditório da Federação do Comércio de Belém, com aprovação de importantes encaminhamentos para o biênio 2025-2026.

Entre o pó e o eterno

 


                        Entre o pó e o eterno

"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." – Eclesiastes 12:7 - ARA

Este versículo finaliza a poderosa sequência poética que descreve a decadência do corpo com o passar dos anos. Agora, Salomão expõe de forma direta e teológica o destino de cada ser humano: o corpo se desfaz, mas o espírito permanece.

Antes que tudo se quebre

 


Antes que tudo se quebre

"Antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço." – Devocional Eclesiastes 12:6 - ARA

Neste versículo, Salomão conclui sua poderosa metáfora sobre o fim da vida. Ele pinta uma cena carregada de simbolismo e sensibilidade como objetos belos, úteis e preciosos, um fio de prata, um copo de ouro, um cântaro e uma roda, que são todos elementos do cotidiano, mas aqui são usados para ilustrar a fragilidade da existência humana.

Quando o medo substitui a coragem

 


          Quando o medo substitui a coragem

"Como também, quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça." – Eclesiastes 12:5 - ARA

Este versículo segue o tom simbólico do capítulo 12, descrevendo de forma poética e profunda o envelhecimento e a proximidade da morte. As imagens evocadas nos ajudam a visualizar o ser humano em seu limite. “Temerem o que é alto”, indica a perda de coragem física e emocional, comum na velhice, quando subir escadas ou enfrentar desafios se torna difícil e amedrontador. “Espantos no caminho”, refere-se à insegurança, vulnerabilidade, talvez até ao medo de sair de casa ou enfrentar perigos triviais.

Quando as portas se fecham e a voz se cala

 


     Quando as portas se fecham e a voz se cala

E as portas da rua se fecharem, quando o ruído da moedura for baixo, e se levantar à voz das aves, e todas as harmonias se enfraquecerem.” – Eclesiastes 12:4 – Almeida Revista e Atualizada

Neste trecho poético e simbólico do capítulo 12, o autor descreve os efeitos da velhice com imagens vívidas e comoventes. As “portas da rua que se fecham” sugerem a limitação dos sentidos, talvez a audição que diminui, ou a reclusão da vida social. “O ruído da moedura ser baixo” pode indicar a perda de vigor físico ou da digestão, enquanto “levantar-se à voz das aves” revela o sono leve e fragmentado, característico da idade avançada. E “todas as harmonias se enfraquecerem” aponta para a perda da sensibilidade e da música que antes encantava a alma. É uma descrição honesta e real da fragilidade da existência humana. “Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.” - Salmo 90:9.