A relação conjugal é um reflexo
da aliança de amor entre Cristo e a Igreja, e Deus deseja que o casamento seja
um ambiente de paz, respeito e edificação mútua. Quando a mulher assume uma
postura implicante, criticando constantemente, ou o marido adota uma atitude
rabugenta, reclamando de tudo, ambos deixam de cumprir os papéis que Deus os
confiou.
A mulher é chamada a ser uma ajudadora idônea (Gênesis 2:18) e a demonstrar respeito pelo marido (Efésios 5:33). Quando age de forma implicante, rompe com essa vocação, criando tensões e desgastes no relacionamento.
Por outro lado, o marido é
chamado a amar a esposa como Cristo amou a Igreja, com paciência e sacrifício
(Efésios 5:25). A rabugice contradiz esse amor abnegado, promovendo irritação e
desarmonia.
Ambas as atitudes se desviam do
mandamento de viver em amor (1 Coríntios 13:4-7), manifestando egoísmo e falta
de sabedoria. Para estarem em conformidade com a vontade de Deus, ambos
precisam buscar transformação, permitindo que o Espírito Santo os guie em
atitudes de amor, paciência e compreensão.
Em suma, a mulher implicante e o
marido rabugento estão contra a vontade de Deus porque suas atitudes criam
divisões onde deveria haver unidade e distorcem o propósito divino do casamento
como um reflexo do amor de Cristo.
O casamento foi instituído por
Deus para ser um reflexo de Sua graça, amor e propósito. Contudo, quando
atitudes como a implicância da mulher ou a rabugice do marido se tornam
frequentes, o relacionamento pode se desviar dos planos divinos. A Bíblia nos oferece
ensinamentos valiosos para corrigir essas posturas e restaurar a harmonia.
A Mulher Implicante, é descrita
em Provérbios 27:15 como o “gotejar contínuo em dia de grande chuva e a
mulher rixosa são semelhantes." A implicância constante gera um
ambiente de conflito, comparado a um gotejar incessante que desgasta e cansa.
Deus nos chama à edificação mútua, ao invés de críticas que corroem a paz.
Já o marido rabugento, o Salmos 59:1-2
ensina que "Livra-me, Deus meu, dos meus inimigos; protege-me daqueles
que se levantam contra mim. Livra-me dos que praticam a iniquidade e salva-me
dos homens sanguinários."
Embora este salmo fale de
inimigos externos, a atitude rabugenta de um marido pode ser vista como uma
barreira emocional e espiritual no lar. O homem é chamado a amar com paciência
e ternura, imitando o amor sacrificial de Cristo (Efésios 5:25).
Mateus 14:35-36 relata a busca da
transformação "E, quando os homens daquele lugar o reconheceram,
mandaram avisar a toda aquela região ao redor. Então lhe trouxeram todos os
doentes; e rogavam-lhe que apenas pudessem tocar na borda de sua veste; e todos
os que tocaram ficaram sãos."
Assim como a fé em Jesus traz
cura física e espiritual, um casamento marcado por problemas também pode ser
restaurado por meio da busca sincera por Deus. O toque do Mestre pode
transformar atitudes e trazer paz ao relacionamento.
Quando a mulher implicante e o
marido rabugento agem fora dos preceitos divinos, ambos estão prejudicando a
unidade que Deus deseja no lar. Por meio do arrependimento, do amor mútuo e da
obediência às Escrituras, podem permitir que o Espírito Santo renove seus
corações e restaure a harmonia no casamento.
Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO