Senhor Jesus, ao contemplar o teu
amor, somos confrontados com a nossa própria fragilidade. Como podemos
expressar um amor tão puro e infinito quando somos tão limitados, tão propensos
a negligenciar a essência do que nos ensinaste? Vivemos em um mundo que apressa
nossos passos, mas desacelera nosso coração. Que nos distrai com a efemeridade,
mas nos afasta do eterno.
Pergunto-me, Senhor, se temos
mostrado o teu amor ao mundo. Será que aqueles que cruzam nosso caminho
enxergam em nossos olhos a compaixão que brilhou nos teus? Será que nossas
palavras, nossos gestos, revelam o amor que cura, acolhe, perdoa e transforma?
Quantas vezes falhamos em amar como o Senhor ama, priorizando nossos desejos,
nossos medos, nossas feridas?
Amar, Senhor, é uma escolha. Não
é mero sentimento passageiro, mas um compromisso profundo de refletir a tua
graça. Contudo, reconhecemos que sem tua presença em nós, sem teu ensinamento,
não somos capazes. Nosso amor humano é imperfeito, carente da perfeição que só
a tua vida em nós pode gerar. Quando te buscamos, encontramos forças para amar
além do que achávamos ser possível. Enxergamos o próximo como o Senhor o vê:
com valor eterno, com dignidade sagrada.
Ensina-nos, Jesus, a amar na
plenitude do teu amor. Ensina-nos a abrir os braços aos feridos, a acolher os
rejeitados, a perdoar os que nos ofenderam, e a sermos instrumentos da tua paz
em um mundo tão dividido. Que cada gesto nosso seja um reflexo da tua bondade;
que cada palavra seja um eco da tua verdade.
Queremos ser cartas vivas do teu
amor, lidas e sentidas por todos ao nosso redor. Ajuda-nos, Senhor, a viver
assim, não por nossa força, mas pelo poder do teu Espírito que nos capacita.
Que o teu amor seja o centro de tudo o que somos e fazemos. Que o mundo te veja
em nós, e que ao verem, glorifiquem ao Pai que está nos céus. Amém.
Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO