A confissão da boca e a santidade do coração


 A confissão da boca e a santidade do coração

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" -1 João 1:9

Em meio às vozes do mundo que ecoam confusão, há um momento de silêncio sagrado, onde o coração se inclina e a boca se abre em confissão. É neste instante que a alma se despe de orgulho e reconhece: "Senhor, pequei contra Ti." Não há subterfúgios, nem justificativas. Apenas o desejo puro de ser ouvido e perdoado pelo Pai.

Confessar ao Senhor não é apenas um ato de palavras, mas de entrega. É mais que um rito. É o começo de uma transformação. É declarar que a santidade do Senhor é desejada acima de todas as coisas. Que os caminhos tortuosos precisam ser endireitados e que, ao clamar pelo perdão, nasce o compromisso de viver de forma digna do evangelho de Cristo.

A preparação para o encontro com Jesus é mais que uma espera. É uma jornada diária de renúncia, de prática do amor e da verdade. A santidade que buscamos não é para exibir, mas para refletir a presença constante de Deus em nós. É através de um viver puro em um mundo tão sujo que a luz brilha mais forte.

Jesus não nos chama para sermos apenas expectadores de Sua glória, mas participantes ativos do Seu reino. Para isso, precisamos aprender, praticar e impactar vidas com o evangelho. Não podemos ser apenas ouvintes da Palavra, mas também servos obedientes, agentes de transformação em um mundo desesperado por redenção.

A confissão é o primeiro passo. Mas a verdadeira diferença se faz no testemunho diário de quem, com a boca, confessa a Jesus como Senhor e, com a vida, manifesta a Sua graça e amor. Que sejamos moldados por Ele, até o dia em que, face a face, ouviremos as palavras mais desejadas: "Bem-estar, servo bom e fiel."

Hoje e sempre, que nossa vida seja um altar para a glória de Deus.

Pr. Gilberto Silva – Gurupi-TO